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INDÚSTRIA 4.0 - Especialista em segurança na internet destaca cinco ações criminosas mais comuns

14/09/2022

Durante muito tempo a indústria se protegeu dentro de uma bolha. Enquanto empresas de todos os segmentos eram alvos fáceis de cibercriminosos, a indústria mantinha as estatísticas baixas. Nos últimos anos, o surgimento da Indústria 4.0, muito mais conectada nacional e globalmente, com foco na inovação em várias frentes tecnológicas, também a segurança digital começou a ser mais testada. Pior: no mundo conectado de hoje, a combinação entre a falta de preparação do setor e uma vasta gama de vulnerabilidades em potencial torna as empresas de manufatura alvos ideais para hackers.

De acordo com Adriano Filadoro, CEO da plataforma Vigilant e especialista em segurança digital, não é hora para se descuidar da segurança dos dados. “É muito alto o número de indústrias com práticas de segurança cibernética ruins, tornando-as suscetíveis a violações e perda de dados. Para vencer os cibercriminosos é essencial tomar medidas combinadas. Ou seja, adotar hábitos de prevenção a fraudes digitais e coordená-las com soluções de proteção cibernética”.  

Filadoro chama atenção para três dados do mercado:

  • 94% dos malware são enviados por e-mail;
  • 65% dos grupos de hackers fazem uso de phishing para infectar um sistema;
  • 30% das invasões a sistemas contam com a colaboração involuntária de um funcionário.

“Além de contar com uma solução capaz de identificar, isolar e eliminar um invasor,  é necessário trabalhar a cultura da indústria no sentido comportamental, através do treinamento dos colaboradores, da conscientização sobre a importância da segurança da informação e sobre a responsabilidade individual. Ao mesmo tempo, é necessária a adoção de políticas de segurança, política de acesso e log de acesso, configuração de firewall com as regras de acesso, configuração de filtro de pacotes de hospedagem com lógica de filtragem etc.”, diz o executivo.

Para não pôr em risco todo investimento realizado em pesquisa, desenvolvimento e inovação (P,D&I), a indústria precisa estabelecer parcerias consistentes com especialistas em antifraude. “Quer haja uma equipe interna de analistas de fraude, quer toda a prevenção seja terceirizada, um software robusto de detecção e prevenção de fraudes é de vital importância para empresas de qualquer setor hoje em dia. Com uma massiva presença online, é decisivo para os negócios que as fábricas estejam devidamente preparadas para bloquear um ataque hacker”, afirma Filadoro.

O especialista destaca cinco ações criminosas mais comuns na Indústria 4.0:

  1. Colapso do site. “Um ransomware, que é um tipo de malware de sequestro de dados, pode impedir que os funcionários acessem os sistemas de TI da fábrica – comprometendo projetos, vendas e produção – a menos que a empresa pague pelo resgate. Além disso, as fábricas podem ser obrigadas a contratar advogados não só para permanecer em conformidade com os regulamentos de segurança cibernética, mas para reparar eventuais danos resultantes de processos civis contra a marca”.
  2. Crime de propriedade intelectual. “Nem sempre hackers do cibercrime planejam apenas o sequestro de dados (normalmente devolvidos mediante pagamento em criptomoedas). Com tantos projetos em andamento, é preciso estar atento ao fato de que alguns deles podem ser revendidos a um alto preço para a concorrência. Neste caso, não raro há a participação ativa de algum colaborador”.
  3. Crime em cadeia. “Se uma empresa da cadeia de suprimentos de determinada indústria for afetada por uma ameaça à segurança cibernética, existe a possibilidade de ela também ser. O fornecedor pode ter recebido algum tipo de malware e replicado em suas tecnologias. Por isso, em caso de invasão, é importante checar toda a cadeia de suprimentos”.
  4. Falha de comportamento. “Grande parte das ameaças cibernéticas enfrentadas pela indústria pode ser diretamente atribuída a erro humano. Portanto, os funcionários devem estar plenamente conscientes dos riscos causados pelo cibercrime e da conduta mais adequada a seguir em relação ao uso de internet no local de trabalho, bem como ao recebimento de e-mails com características de phishing (técnica usada para enganar usuários e obter informações confidenciais)”.
  5. Invasão ao sistema. “Quando se fala em proteger a rede de uma empresa, seja ela uma agência, uma rede varejista ou uma indústria, não se trata apenas de inspecionar e cuidar da segurança individual de cada equipamento. As avaliações de risco cibernético devem ser realizadas em seus sistemas de controle para garantir que as precauções apropriadas estejam em vigor. Vale dizer que a adesão da alta administração a um padrão de conduta é fundamental para o aumento da conscientização cibernética dentro da empresa. Além de evitar interrupção nas operações – que pode resultar em perda de receita – também a reputação da marca é preservada”.

 

Fonte: Adriano Filadoro, CEO do Vigilant.

Mais sobre o Vigilant

Vigilant é uma solução lançada recentemente, desenvolvida e testada nos últimos dois anos, direcionada ao mercado de largo espectro das médias empresas, com número de funcionários entre 100 e 700 e faturamento entre R$ 4,8 milhões e R$ 1 bilhão.

A principal função do software é vigiar a rede e agir prontamente diante de micro movimentações suspeitas e não autorizadas. A solução conta com uma proteção de três camadas: Analytics, Observabilidade e Inteligência Artificial – que se baseia em dados de instituições de segurança globais para efetuar bloqueios preditivos, assegurando que os ataques a sistemas e sites sejam derrubados em até 90% dos casos.

 

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