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COMPORTAMENTO - Infertilidade pode interferir na vida sexual do casal?
03/09/2012
Na opinião da Sheryl Kingsberg, chefe da divisão de medicina comportamental do MacDonald Women’s Hospital, para alguns casais a infertilidade pode causar problemas sexuais, enquanto para outros casais são os problemas sexuais a causa da infertilidade. “A ideia de ‘sexo com hora marcada’ certamente pode impactar a vida do casal e comprometer a espontaneidade e o prazer. Na circunstância em que é necessário ter uma relação sexual ‘sob encomenda’, é comum o homem não conseguir uma ereção ou ainda ejacular precocemente. Por parte da mulher, que na hora do sexo está concentrada em seu objetivo de ser mãe, também pode haver manifestações de tensão, retração e dor”.
A norte-americana enfatiza que, uma vez que o casal atravessa a porta de uma clínica de reprodução assistida, deve deixar a questão da procriação para os especialistas e cuidar mais da sexualidade, encontrando prazer ao mesmo tempo em que consegue se livrar minimamente da pressão. “Os casais precisam se preparar para fazer amor inclusive nos períodos não-férteis, para se lembrar de que o sexo diz respeito a muito mais do que apenas concepção. É preciso reforçar essa intimidade e cumplicidade, sem permitir que a ansiedade do tratamento coloque em risco valores preciosos ao casal”.
De acordo com Edson Borges, especialista em Medicina Reprodutiva e diretor do Fertility – Centro de Fertilização Assistida, em São Paulo, a vida sexual do casal é um dos pontos abordados logo nas primeiras consultas, permitindo aos indivíduos se expressarem livremente. “A infertilidade pode repercutir em vários aspectos da vida do casal e a sexualidade é um deles. Portanto, buscamos compreender a dinâmica de cada casal: número de relações sexuais por semana, presença de dor ou de algum outro problema durante a relação, se consideram a vida sexual e conjugal satisfatória e prazerosa, entre outros pontos importantes”.
Borges diz que durante todo o tratamento de fertilização assistida o casal deve ser acompanhado – inclusive por psicólogos, sempre que necessário – e reavaliado com relação às mudanças no aspecto emocional. “Durante as várias etapas do tratamento, as emoções podem variar bastante. Cerca de 60% dos casais inférteis apresentam alteração na frequência e no desejo sexual. Há aqueles que acabam se unindo ainda mais diante do objetivo de formar uma família e aqueles sucumbem ao estresse e à pressão pessoal, social e familiar, terminando em divórcio. De nossa parte, oferecemos todo o suporte necessário para que o casal atravesse essa fase delicada da melhor maneira possível”.
Partindo do pressuposto de que quase todo casal em tratamento de fertilização assistida pode atravessar maus momentos antes de conseguir formar a tão desejada família, é fundamental escolher uma clínica de medicina reprodutiva que ofereça um bom suporte psicológico e emocional. Eventuais atritos sexuais não devem comprometer a sintonia do casal e a alegria de realizar o sonho de ter um bebê.
Fonte: Dr. Edson Borges, especialista em Reprodução Humana, diretor-científico do Fertility – Centro de Fertilização Assistida (SP) e vice-presidente da Sociedade Brasileira de Reprodução Assistida (SBRA). www.fertility.com.br
A norte-americana enfatiza que, uma vez que o casal atravessa a porta de uma clínica de reprodução assistida, deve deixar a questão da procriação para os especialistas e cuidar mais da sexualidade, encontrando prazer ao mesmo tempo em que consegue se livrar minimamente da pressão. “Os casais precisam se preparar para fazer amor inclusive nos períodos não-férteis, para se lembrar de que o sexo diz respeito a muito mais do que apenas concepção. É preciso reforçar essa intimidade e cumplicidade, sem permitir que a ansiedade do tratamento coloque em risco valores preciosos ao casal”.
De acordo com Edson Borges, especialista em Medicina Reprodutiva e diretor do Fertility – Centro de Fertilização Assistida, em São Paulo, a vida sexual do casal é um dos pontos abordados logo nas primeiras consultas, permitindo aos indivíduos se expressarem livremente. “A infertilidade pode repercutir em vários aspectos da vida do casal e a sexualidade é um deles. Portanto, buscamos compreender a dinâmica de cada casal: número de relações sexuais por semana, presença de dor ou de algum outro problema durante a relação, se consideram a vida sexual e conjugal satisfatória e prazerosa, entre outros pontos importantes”.
Borges diz que durante todo o tratamento de fertilização assistida o casal deve ser acompanhado – inclusive por psicólogos, sempre que necessário – e reavaliado com relação às mudanças no aspecto emocional. “Durante as várias etapas do tratamento, as emoções podem variar bastante. Cerca de 60% dos casais inférteis apresentam alteração na frequência e no desejo sexual. Há aqueles que acabam se unindo ainda mais diante do objetivo de formar uma família e aqueles sucumbem ao estresse e à pressão pessoal, social e familiar, terminando em divórcio. De nossa parte, oferecemos todo o suporte necessário para que o casal atravesse essa fase delicada da melhor maneira possível”.
Partindo do pressuposto de que quase todo casal em tratamento de fertilização assistida pode atravessar maus momentos antes de conseguir formar a tão desejada família, é fundamental escolher uma clínica de medicina reprodutiva que ofereça um bom suporte psicológico e emocional. Eventuais atritos sexuais não devem comprometer a sintonia do casal e a alegria de realizar o sonho de ter um bebê.
Fonte: Dr. Edson Borges, especialista em Reprodução Humana, diretor-científico do Fertility – Centro de Fertilização Assistida (SP) e vice-presidente da Sociedade Brasileira de Reprodução Assistida (SBRA). www.fertility.com.br