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BIOMETRIA - Será que a impressão digital vai substituir os cartões?
01/11/2012
A biometria está ganhando cada vez mais a confiança do povo brasileiro. Considerada um dos métodos mais seguros de identificação, já está sendo largamente utilizada em caixas eletrônicos, documentação, parques temáticos e urnas eletrônicas. Muito em breve, também o acesso aos transportes urbanos e hospitais contará com essa tecnologia que se baseia em características individuais.
Em breve, quando uma pessoa der entrada num pronto-atendimento hospitalar, através das suas impressões digitais a equipe de atendimento terá acesso a todo seu prontuário, tendo conhecimento imediato dos exames e tratamentos que já realizou, das vezes que deu entrada num hospital, bem como dos medicamentos que toma diariamente. Outro exemplo: além de movimentar sua conta bancária nos caixas eletrônicos, os dedos também permitirão efetivar movimentações bancárias a partir do computador pessoal, ou até mesmo fazer compras em lojas, dispensando os inúmeros cartões.
Imagine só: no futuro, ao invés de carregar todos os cartões de débito, de crédito e de lojas, a pessoa poderá apenas circular simplesmente, porque seu dedo será o identificador de operações mais seguro contra roubos e fraudes. A imagem digital será uma ferramenta a mais (além de senhas e cartões) como medida de segurança.
O fato é que a identificação biométrica, antes reservada para fichar criminosos ou realizar operações de fronteira, é uma facilidade que vem sendo cada vez mais explorada e ganhando mais adeptos rapidamente. Hoje, os caixas eletrônicos da maioria dos bancos já contam com sensores biométricos. Na opinião de Juan Carlos Tejedor, diretor comercial da Lumidigm para a América Latina – empresa norte-americana de biometria que tem entre seus clientes grandes bancos privados e estatais brasileiros, como Caixa Econômica Federal – as grandes virtudes da tecnologia de imagem multiespectral são a segurança, a comodidade e a interoperabilidade.
“Para os beneficiários do Programa Bolsa Família, por exemplo, que utilizam o caixa eletrônico apenas uma vez por mês para resgatar o benefício, as vantagens são muitas. Por não estarem acostumados com a rotina, os correntistas frequentemente se esquecem das senhas de acesso ao sistema, levando os gerentes de banco a empregar um tempo considerável na solução desse tipo de problema e incrementando os custos operacionais do banco. Além de agilizar o atendimento ao cliente, nesses casos a biometria contribui para uma drástica redução de desperdício de tempo por parte dos agentes envolvidos”, diz Tejedor.
O executivo da Lumidigm explica que a tecnologia de imagem multiespectral oferece boa leitura da impressão digital já na primeira tentativa de uso, enxergando tanto a camada superficial da pele como uma segunda camada mais profunda, em que os vasos sanguíneos reproduzem o desenho exato da superfície do dedo. “Para fazer a retirada do dinheiro, por enquanto os clientes ainda têm de inserir o cartão e colocar o dedo no leitor de impressões digitais, com toda comodidade. Nenhuma outra senha é necessária, nem treinamento, já que o procedimento foi totalmente facilitado. Num futuro próximo, estuda-se a possibilidade de dispensar também o uso do cartão de acesso”.
No passado, as primeiras tentativas de se introduzir a biometria no Brasil não foram muito bem-sucedidas, ficando restritas a instâncias governamentais e a lugares supervisionados – para o caso de haver algum problema. Hoje, com a evolução da biometria, qualquer dedo pode ser identificado: sujo, molhado, ressecado ou desgastado. Além das impressões digitais, outros dispositivos biométricos incluem a palma da mão, os olhos, o rosto e a voz.
Aos poucos, as pessoas estão se acostumando com a tecnologia biométrica. Até mesmo no sistema eleitoral brasileiro – que é um dos mais desenvolvidos do mundo – a biometria vem sendo usada com sucesso. Nas eleições para prefeitos e vereadores deste ano, por exemplo, a tecnologia foi introduzida em 299 municípios. Com certeza, nas próximas eleições esse número será consideravelmente maior.
Conheça os tipos de biometria disponíveis no mercado:
Impressões digitais. Não se trata apenas de borrar seus dedos de tinta para preencher as fichas de Receita Federal ou do DETRAN. Hoje a impressão digital é largamente usada no sistema financeiro, proporcionando mais segurança e comodidade aos clientes bancários. A tecnologia de imagem multiespectral resolveu um dos principais pontos críticos, identificando até mesmo dedos molhados, engordurados, desgastados pelo tempo ou pelo uso. Outra grande vantagem da tecnologia de impressão digital é a integração e a interoperabilidade de informações entre várias instâncias (federais, financeiras, saúde etc.).
Voz. A autenticação de voz vem sendo utilizada principalmente para verificar a identidade do usuário via telefone, a baixos custos. Problemas como imitações ‘quase’ perfeitas da voz de outra pessoa, ou ainda o fato de que a voz muda com o passar do tempo, vêm recebendo atenção especial para evitar fraudes e falhas de identificação. O uso ainda é restrito no Brasil.
Íris. A leitura da íris é considerada um método biométrico preciso. Porém, os custos ainda são proibitivos para uso em larga escala.
Palma da mão. Assim como as digitais, essa tecnologia vem sendo utilizada em instituições bancárias. A falta de interoperabilidade é um problema, já que há poucas bases de dados no mundo com essa característica de identificação das veias da palma da mão.
Rosto. O reconhecimento facial se baseia num padrão geométrico estabelecido a partir de um registro fotográfico de cada pessoa que leva em conta a distância entre os olhos e entre o nariz e a boca, entre outras medidas. Trata-se do recurso biométrico mais falível ao longo do tempo. Ainda há problemas relacionados à luz, bem como descaracterização devido ao uso de acessórios, acidentes, cirurgias plásticas radicais... Entretanto, trata-se de um método usado com sucesso nos Estados Unidos – nas instâncias governamentais e aplicações especiais.
Fonte: Juan Carlos Tejedor, diretor comercial da Lumidigm para a América Latina – empresa de soluções globais de autenticação que se dedica a prover uma identificação conveniente, segura e confiável de pessoas, produtos e credenciais. www.lumidigm.com
Em breve, quando uma pessoa der entrada num pronto-atendimento hospitalar, através das suas impressões digitais a equipe de atendimento terá acesso a todo seu prontuário, tendo conhecimento imediato dos exames e tratamentos que já realizou, das vezes que deu entrada num hospital, bem como dos medicamentos que toma diariamente. Outro exemplo: além de movimentar sua conta bancária nos caixas eletrônicos, os dedos também permitirão efetivar movimentações bancárias a partir do computador pessoal, ou até mesmo fazer compras em lojas, dispensando os inúmeros cartões.
Imagine só: no futuro, ao invés de carregar todos os cartões de débito, de crédito e de lojas, a pessoa poderá apenas circular simplesmente, porque seu dedo será o identificador de operações mais seguro contra roubos e fraudes. A imagem digital será uma ferramenta a mais (além de senhas e cartões) como medida de segurança.
O fato é que a identificação biométrica, antes reservada para fichar criminosos ou realizar operações de fronteira, é uma facilidade que vem sendo cada vez mais explorada e ganhando mais adeptos rapidamente. Hoje, os caixas eletrônicos da maioria dos bancos já contam com sensores biométricos. Na opinião de Juan Carlos Tejedor, diretor comercial da Lumidigm para a América Latina – empresa norte-americana de biometria que tem entre seus clientes grandes bancos privados e estatais brasileiros, como Caixa Econômica Federal – as grandes virtudes da tecnologia de imagem multiespectral são a segurança, a comodidade e a interoperabilidade.
“Para os beneficiários do Programa Bolsa Família, por exemplo, que utilizam o caixa eletrônico apenas uma vez por mês para resgatar o benefício, as vantagens são muitas. Por não estarem acostumados com a rotina, os correntistas frequentemente se esquecem das senhas de acesso ao sistema, levando os gerentes de banco a empregar um tempo considerável na solução desse tipo de problema e incrementando os custos operacionais do banco. Além de agilizar o atendimento ao cliente, nesses casos a biometria contribui para uma drástica redução de desperdício de tempo por parte dos agentes envolvidos”, diz Tejedor.
O executivo da Lumidigm explica que a tecnologia de imagem multiespectral oferece boa leitura da impressão digital já na primeira tentativa de uso, enxergando tanto a camada superficial da pele como uma segunda camada mais profunda, em que os vasos sanguíneos reproduzem o desenho exato da superfície do dedo. “Para fazer a retirada do dinheiro, por enquanto os clientes ainda têm de inserir o cartão e colocar o dedo no leitor de impressões digitais, com toda comodidade. Nenhuma outra senha é necessária, nem treinamento, já que o procedimento foi totalmente facilitado. Num futuro próximo, estuda-se a possibilidade de dispensar também o uso do cartão de acesso”.
No passado, as primeiras tentativas de se introduzir a biometria no Brasil não foram muito bem-sucedidas, ficando restritas a instâncias governamentais e a lugares supervisionados – para o caso de haver algum problema. Hoje, com a evolução da biometria, qualquer dedo pode ser identificado: sujo, molhado, ressecado ou desgastado. Além das impressões digitais, outros dispositivos biométricos incluem a palma da mão, os olhos, o rosto e a voz.
Aos poucos, as pessoas estão se acostumando com a tecnologia biométrica. Até mesmo no sistema eleitoral brasileiro – que é um dos mais desenvolvidos do mundo – a biometria vem sendo usada com sucesso. Nas eleições para prefeitos e vereadores deste ano, por exemplo, a tecnologia foi introduzida em 299 municípios. Com certeza, nas próximas eleições esse número será consideravelmente maior.
Conheça os tipos de biometria disponíveis no mercado:
Impressões digitais. Não se trata apenas de borrar seus dedos de tinta para preencher as fichas de Receita Federal ou do DETRAN. Hoje a impressão digital é largamente usada no sistema financeiro, proporcionando mais segurança e comodidade aos clientes bancários. A tecnologia de imagem multiespectral resolveu um dos principais pontos críticos, identificando até mesmo dedos molhados, engordurados, desgastados pelo tempo ou pelo uso. Outra grande vantagem da tecnologia de impressão digital é a integração e a interoperabilidade de informações entre várias instâncias (federais, financeiras, saúde etc.).
Voz. A autenticação de voz vem sendo utilizada principalmente para verificar a identidade do usuário via telefone, a baixos custos. Problemas como imitações ‘quase’ perfeitas da voz de outra pessoa, ou ainda o fato de que a voz muda com o passar do tempo, vêm recebendo atenção especial para evitar fraudes e falhas de identificação. O uso ainda é restrito no Brasil.
Íris. A leitura da íris é considerada um método biométrico preciso. Porém, os custos ainda são proibitivos para uso em larga escala.
Palma da mão. Assim como as digitais, essa tecnologia vem sendo utilizada em instituições bancárias. A falta de interoperabilidade é um problema, já que há poucas bases de dados no mundo com essa característica de identificação das veias da palma da mão.
Rosto. O reconhecimento facial se baseia num padrão geométrico estabelecido a partir de um registro fotográfico de cada pessoa que leva em conta a distância entre os olhos e entre o nariz e a boca, entre outras medidas. Trata-se do recurso biométrico mais falível ao longo do tempo. Ainda há problemas relacionados à luz, bem como descaracterização devido ao uso de acessórios, acidentes, cirurgias plásticas radicais... Entretanto, trata-se de um método usado com sucesso nos Estados Unidos – nas instâncias governamentais e aplicações especiais.
Fonte: Juan Carlos Tejedor, diretor comercial da Lumidigm para a América Latina – empresa de soluções globais de autenticação que se dedica a prover uma identificação conveniente, segura e confiável de pessoas, produtos e credenciais. www.lumidigm.com