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ECONOMIA - Biometria exerce papel fundamental na inclusão financeira

17/01/2013

Dados do Instituto Paulo Montenegro (Ibope) revelam que 27% da população são analfabetos funcionais – o que representa algo em torno de 37 milhões de brasileiros. De acordo com a ONG Care Brasil, que tem como missão o combate à pobreza por meio de ações de inclusão social e do fortalecimento da economia local, entre outros, cerca de 60% da população economicamente ativa no Brasil não tem acesso ao sistema financeiro. Isso indica que, mais do que desconhecer completamente como lidar com o sistema de poupança, investimentos e seguros, ainda há milhões de pessoas neste país que guardam seu dinheiro em casa – em caixas de papelão, dentro de panelas e embaixo do colchão. A biometria – que vem sendo implantada rapidamente no sistema bancário nacional – vem socorrer pelo menos em parte esse problema.

De acordo com Juan Carlos Tejedor, diretor de vendas da Lumidigm para a América Latina, os sensores biométricos de última geração – que contam com a tecnologia de imagem multiespectral – possibilitam a leitura da impressão digital já na primeira tentativa de uso, enxergando tanto a camada superficial da pele como uma segunda camada mais profunda, em que os vasos sanguíneos reproduzem o desenho exato da superfície do dedo. “Isso torna a operação muito fácil e dispensa a assistência de funcionários do banco. Para fazer a retirada do dinheiro, por exemplo, o cliente tem apenas de inserir seu cartão e colocar o dedo no leitor de impressões digitais. Não tem de anotar nem memorizar nenhuma senha, porque o procedimento foi totalmente facilitado.”

A biometria vem sendo classificada como uma tecnologia democrática, porque qualquer dedo pode ser identificado: sujo, molhado, ressecado ou desgastado. Ou seja: não importa o tipo de atividade e as condições físicas do cliente bancário, porque suas digitais darão acesso à sua conta bancária com segurança e comodidade. “Um bom exemplo são os beneficiários do Programa Bolsa Família, que atende mais de 13 milhões de famílias em território nacional. Como muitos utilizam o caixa eletrônico apenas uma vez por mês para resgatar o benefício, é comum o esquecimento das senhas de acesso ao caixa eletrônico, levando os gerentes de banco a investir muito tempo na solução desse tipo de problema. Com a implantação de sensores biométricos nos caixas eletrônicos, a Caixa Econômica Federal está reduzindo drasticamente esse problema”, diz Tejedor.

Em 2003, o então secretário-geral da Organização das Nações Unidas Kofi Annan ressaltou como é dura a realidade das pessoas que não têm acesso a serviços financeiros sustentáveis e como é desafiador abordar as restrições que impedem as pessoas de participar do setor financeiro. “Juntos, podemos e devemos construir setores financeiros inclusivos, que ajudem as pessoas a melhorar de vida”. Ao menos em parte – mas uma parte fundamental – a biometria vai ao encontro desse propósito. “Nosso trabalho é desenvolver e aperfeiçoar cada vez mais essa tecnologia inclusiva, que permite a qualquer um acessar um sistema bancário, guardar o dinheiro de seu trabalho num ambiente seguro e que permite até mesmo investimentos simples, como a poupança, para evitar sua desvalorização”, diz o executivo da Lumidigm.

SOBRE A LUMIDIGM

A Lumidigm Inc., empresa norte-americana de soluções globais de autenticação, se dedica a prover uma identificação segura e confiável de pessoas, produtos e credenciais. Com sede em Albuquerque, no Novo México (Estados Unidos), os sensores biométricos da Lumidigm e os equipamentos de soluções visuais opticamente aprimoradas atendem às necessidades dos clientes de todo o mundo em termos de controle de acesso físico e lógico em mercados como bancos, instituições de saúde, entretenimento e parques temáticos, além da identificação civil e governamental. A Lumidigm e seus parceiros estratégicos estão desenvolvendo soluções de aplicação industrial, comercial e de transportes. Mais informações: www.lumidigm.com.

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