Notícias
CÂNCER DE MAMA - Dobradinha entre tomossíntese e mamografia 2D reduz necessidade de biópsia
11/03/2014
A tomossíntese (também conhecida como mamografia 3D ou ainda mamografia tomográfica) já é uma realidade nas principais clínicas de diagnóstico por imagem do país. De acordo com a médica radiologista Vivian Schivartche, do Centro de Diagnósticos Brasil, em São Paulo, trata-se de um método que proporciona aumento de sensibilidade (maior detecção de câncer) e especificidade (menos falso-positivos e imagens que simulam tumores, mas são apenas tecido normal superposto). “Como a tomossíntese permite distinguir entre as imagens verdadeiramente suspeitas e aquelas provocadas apenas por superposição de estruturas normais, uma importante vantagem é a redução do número de biópsias. Esse dado é bastante relevante, haja vista que mais e mais pacientes têm sido poupadas de procedimentos complexos que acabam gerando estresse e desgaste emocional.”
Pioneira na introdução da tomossíntese na América Latina, a médica diz que, além de aumentar a detecção do câncer da mama, a tomossíntese possibilita a detecção de tumores menores, fato que tem implicação direta tanto na sobrevida quanto na qualidade de vida das pacientes. “Vale ressaltar que tumores menores permitem a realização de cirurgias menos mutilantes e a um custo consideravelmente mais baixo de tratamento. Tudo isso tem impacto na qualidade de vida da paciente e deve ser priorizado sempre que possível.”
Na opinião da radiologista, outra grande vantagem da tomossíntese é sua capacidade de superar um dos problemas mais comuns da mamografia: a superposição de estruturas em planos diferentes da mama. “Quando a mamografia convencional ou 2D é realizada isoladamente, a superposição de estruturas pode simular lesões suspeitas. Com a tomossíntese, cada imagem representa uma fatia de um milímetro da mama, eliminando a superposição dos tecidos. Com isso, há melhor definição das bordas das lesões, proporcionando melhor caracterização de seu aspecto benigno ou maligno. Também é possível obter melhor detecção de lesões sutis e saber exatamente onde, na mama, a lesão está.”
Em média, a tomossíntese leva quatro segundos para ser realizada. Estudos iniciais realizados em 2010, no CDB Premium (São Paulo), resultaram num aumento de 15% na detecção do câncer de mama, já que essa combinação de técnicas permite enxergar o câncer numa fase muito precoce e em mamas densas e heterogêneas – que, de acordo com Vivian Schivartche, representam o grande desafio da mamografia convencional. Já estudos publicados em 2014 no American Journal of Roentgenology revelam que a tomossíntese é responsável por uma queda de 38% na taxa de repetições de imagens (menos ansiedade para as mulheres e menos radiação), 35% de aumento na taxa de detecção de câncer de mama, e aumento de 53% na detecção de câncer invasivo (saltando de 2,8 para 4,3 a cada mil radiografias analisadas), que é o que muda o tratamento.
Fonte: Dra. Vivian Schivartche, médica radiologista, pioneira na introdução da Tomossíntese na América Latina, que se deu no Centro de Diagnósticos Brasil (CDB Premium) em 2010. www.cdb.com.br
Pioneira na introdução da tomossíntese na América Latina, a médica diz que, além de aumentar a detecção do câncer da mama, a tomossíntese possibilita a detecção de tumores menores, fato que tem implicação direta tanto na sobrevida quanto na qualidade de vida das pacientes. “Vale ressaltar que tumores menores permitem a realização de cirurgias menos mutilantes e a um custo consideravelmente mais baixo de tratamento. Tudo isso tem impacto na qualidade de vida da paciente e deve ser priorizado sempre que possível.”
Na opinião da radiologista, outra grande vantagem da tomossíntese é sua capacidade de superar um dos problemas mais comuns da mamografia: a superposição de estruturas em planos diferentes da mama. “Quando a mamografia convencional ou 2D é realizada isoladamente, a superposição de estruturas pode simular lesões suspeitas. Com a tomossíntese, cada imagem representa uma fatia de um milímetro da mama, eliminando a superposição dos tecidos. Com isso, há melhor definição das bordas das lesões, proporcionando melhor caracterização de seu aspecto benigno ou maligno. Também é possível obter melhor detecção de lesões sutis e saber exatamente onde, na mama, a lesão está.”
Em média, a tomossíntese leva quatro segundos para ser realizada. Estudos iniciais realizados em 2010, no CDB Premium (São Paulo), resultaram num aumento de 15% na detecção do câncer de mama, já que essa combinação de técnicas permite enxergar o câncer numa fase muito precoce e em mamas densas e heterogêneas – que, de acordo com Vivian Schivartche, representam o grande desafio da mamografia convencional. Já estudos publicados em 2014 no American Journal of Roentgenology revelam que a tomossíntese é responsável por uma queda de 38% na taxa de repetições de imagens (menos ansiedade para as mulheres e menos radiação), 35% de aumento na taxa de detecção de câncer de mama, e aumento de 53% na detecção de câncer invasivo (saltando de 2,8 para 4,3 a cada mil radiografias analisadas), que é o que muda o tratamento.
Fonte: Dra. Vivian Schivartche, médica radiologista, pioneira na introdução da Tomossíntese na América Latina, que se deu no Centro de Diagnósticos Brasil (CDB Premium) em 2010. www.cdb.com.br