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Seu filho está entortando os ombros?
04/05/2007
Médico alerta para a escoliose, doença que pode ser tratada
bem antes de necessitar intervenção cirúrgica
De acordo com o médico ortopedista Juliano Lhamby, especialista em coluna, muitas cirurgias poderiam ser evitadas se os pais prestassem um pouco mais de atenção à compleição física de seus filhos quando ainda estão em fase de crescimento. “Uma das doenças que costumam passar despercebidas por algum tempo é a escoliose. Trata-se de um ‘desvio’ da coluna, podendo assumir o formato de um ‘S’ ou de um ‘C’, dependendo do tipo de curvatura”.
Lhamby diz que, embora o fator hereditário seja predominante e que os casos que exigem intervenção cirúrgica sejam minoria, a escoliose deve ser tratada assim que diagnosticada. “Qualquer pessoa pode ter, mas ela ocorre mais comumente em crianças e adolescentes, sendo mais comum entre as meninas.”
O especialista da Clínica Lage Ortopedia de Ponta indica o jeito mais fácil de os pais identificarem o problema ainda no início. “Se você olhar para as costas do seu filho e um ombro estiver sensivelmente mais elevado que o outro, já pode ser um indício. O quadro pode ser confirmado pedindo para a criança, em pé, flexionar o tronco para a frente, tentando alcançar os dedos dos pés com as mãos. Geralmente, quem sofre de escoliose vai apresentar um lado mais alto que o outro”.
Lhamby diz que o tratamento da escoliose depende do tipo de curvatura, do tamanho e da idade. “Apesar de ninguém se sentir bem tendo um lado do corpo mais alto que o outro, curvaturas muito pequenas são somente observadas. Se for detectado aumento gradual da curvatura, poderá ser necessário o uso de coletes para deter o processo. Se não obtivermos sucesso, daí sim indicamos a correção cirúrgica”.
De acordo com o especialista, com o avanço das técnicas cirúrgicas, hoje a correção da escoliose pode ser realizada através de toracoscopia (cirurgia por vídeo), que implica em incisões mínimas e que permitem ao paciente voltar às atividades normais rapidamente.■
Fonte: Dr. Juliano Lhamby, médico ortopedista da Clínica Lage Ortopedia de Ponta, especialista em escoliose e doenças degenerativas pelo Texas Back Institute, San Diego Center for Spinal Disorders e Children’s Hospital of San Diego.
bem antes de necessitar intervenção cirúrgica
De acordo com o médico ortopedista Juliano Lhamby, especialista em coluna, muitas cirurgias poderiam ser evitadas se os pais prestassem um pouco mais de atenção à compleição física de seus filhos quando ainda estão em fase de crescimento. “Uma das doenças que costumam passar despercebidas por algum tempo é a escoliose. Trata-se de um ‘desvio’ da coluna, podendo assumir o formato de um ‘S’ ou de um ‘C’, dependendo do tipo de curvatura”.
Lhamby diz que, embora o fator hereditário seja predominante e que os casos que exigem intervenção cirúrgica sejam minoria, a escoliose deve ser tratada assim que diagnosticada. “Qualquer pessoa pode ter, mas ela ocorre mais comumente em crianças e adolescentes, sendo mais comum entre as meninas.”
O especialista da Clínica Lage Ortopedia de Ponta indica o jeito mais fácil de os pais identificarem o problema ainda no início. “Se você olhar para as costas do seu filho e um ombro estiver sensivelmente mais elevado que o outro, já pode ser um indício. O quadro pode ser confirmado pedindo para a criança, em pé, flexionar o tronco para a frente, tentando alcançar os dedos dos pés com as mãos. Geralmente, quem sofre de escoliose vai apresentar um lado mais alto que o outro”.
Lhamby diz que o tratamento da escoliose depende do tipo de curvatura, do tamanho e da idade. “Apesar de ninguém se sentir bem tendo um lado do corpo mais alto que o outro, curvaturas muito pequenas são somente observadas. Se for detectado aumento gradual da curvatura, poderá ser necessário o uso de coletes para deter o processo. Se não obtivermos sucesso, daí sim indicamos a correção cirúrgica”.
De acordo com o especialista, com o avanço das técnicas cirúrgicas, hoje a correção da escoliose pode ser realizada através de toracoscopia (cirurgia por vídeo), que implica em incisões mínimas e que permitem ao paciente voltar às atividades normais rapidamente.■
Fonte: Dr. Juliano Lhamby, médico ortopedista da Clínica Lage Ortopedia de Ponta, especialista em escoliose e doenças degenerativas pelo Texas Back Institute, San Diego Center for Spinal Disorders e Children’s Hospital of San Diego.