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Aspirina pode reduzir risco de câncer em 15%, mas gera efeitos colaterais
28/05/2007
Pesquisadores da American Cancer Society afirmam que a ingestão prolongada e diária de aspirina pode reduzir em 15% o risco de câncer em homens e mulheres. Entretanto, advertem que a prática pode resultar em sérios efeitos colaterais. Apesar de não terem estabelecido a proporção entre riscos e benefícios, os estudos avançam, já que o câncer é uma doença em progressão mundial e a aspirina é um medicamento acessível à população.
Na opinião do oncologista Francisco Marziona, do Hospital Santa Paula, a ingestão da aspirina é benéfica principalmente para quem sofre de câncer de cólon, próstata e mama. “Esses tumores têm em sua evolução a participação da enzima Cicloxigenase 2 (COX-2), que é responsável pela ativação da cascata inflamatória. A aspirina, que possui uma ação inibitória de COX-2, tem a particularidade de ser um agente na prevenção e na desaceleração do desenvolvimento desses tumores, diminuindo a proliferação celular. Outros medicamentos também têm ação semelhante, como os ‘aines’ (antiinflamatórios não-hormonais, como Voltaren, Cataflan, Celebra, Arcóxia etc.), com estudos que também demonstraram a mesma ação da aspirina (ácido acetil salicílico), porém, agindo no aumento da morte celular programada.”
Segundo o oncologista, a administração de substâncias – sintéticas ou naturais – para prevenir lesões pré-cancerosas ou para reverter ou retardar sua progressão para câncer é denominada de ‘quimioprevenção’. Vitaminas, cálcio e sêlenio (muito encontrado na castanha do Pará) também fazem parte dessa estratégia.
Marziona recorda que a aspirina já é recomendada na prevenção de infartos do miocárdio, a pacientes cardiopatas, mas que falta muito consenso científico para que ela seja adotada também na prevenção do câncer. “O uso do medicamento sem prescrição pode resultar em séria irritação estomacal e hemorragias, entre outros efeitos indesejados”.
Fonte: Dr. Francisco Marziona, médico oncologista do Hospital Santa Paula
Na opinião do oncologista Francisco Marziona, do Hospital Santa Paula, a ingestão da aspirina é benéfica principalmente para quem sofre de câncer de cólon, próstata e mama. “Esses tumores têm em sua evolução a participação da enzima Cicloxigenase 2 (COX-2), que é responsável pela ativação da cascata inflamatória. A aspirina, que possui uma ação inibitória de COX-2, tem a particularidade de ser um agente na prevenção e na desaceleração do desenvolvimento desses tumores, diminuindo a proliferação celular. Outros medicamentos também têm ação semelhante, como os ‘aines’ (antiinflamatórios não-hormonais, como Voltaren, Cataflan, Celebra, Arcóxia etc.), com estudos que também demonstraram a mesma ação da aspirina (ácido acetil salicílico), porém, agindo no aumento da morte celular programada.”
Segundo o oncologista, a administração de substâncias – sintéticas ou naturais – para prevenir lesões pré-cancerosas ou para reverter ou retardar sua progressão para câncer é denominada de ‘quimioprevenção’. Vitaminas, cálcio e sêlenio (muito encontrado na castanha do Pará) também fazem parte dessa estratégia.
Marziona recorda que a aspirina já é recomendada na prevenção de infartos do miocárdio, a pacientes cardiopatas, mas que falta muito consenso científico para que ela seja adotada também na prevenção do câncer. “O uso do medicamento sem prescrição pode resultar em séria irritação estomacal e hemorragias, entre outros efeitos indesejados”.
Fonte: Dr. Francisco Marziona, médico oncologista do Hospital Santa Paula