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Complexos hospitalares migram para Zona Leste
12/09/2006
Se a Zona Leste de São Paulo já vem sendo prestigiada com altos investimentos do setor imobiliário e educacional, até 2010 passará por mudança definitiva no perfil do atendimento médico-hospitalar.
A região, onde moram mais de quatro milhões de pessoas* – número superior à população de um estado como Espírito Santo, por exemplo – ainda exibe o contraste entre a população de alta renda do Jardim Anália Franco e a de baixíssima renda dos bairros mais periféricos; entre a explosão de shopping centers e a carência dos serviços de saúde.
Dados do Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP) apontam Mooca, Tatuapé, Penha e Itaquera como os bairros que mais atraíram investimentos imobiliários nos dois últimos anos, entre 33 bairros que compõem a Zona Leste.
Mas, em termos de serviços médico-hospitalares, a imensa população conta, hoje, com cerca de 930 leitos em menos de dez hospitais, sendo que somente o Hospital São Cristóvão, na Mooca, e o Hospital Santa Marcelina, mais próximo a Guarulhos, garantem atendimento razoável, oferecendo mais leitos de UTI e salas de cirurgia.
De acordo com George Schahin, vice-presidente do Sindhosp (Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo), investimentos da ordem de R$ 300 milhões devem transformar radicalmente a assistência de saúde dos moradores da Zona Leste nos próximos quatro anos.
Schahin diz que a primeira mudança começa a ser sentida. O CEMA, na Mooca, que sempre foi reconhecido como uma das melhores clínicas especializadas em oftalmologia e otorrinolaringologia, investiu na construção de um hospital geral com 140 leitos.
Até o final do próximo ano, o Hospital São Luiz – que conta com as unidades do Itaim Bibi e Morumbi – vai inaugurar nova unidade no Jardim Anália Franco. Em uma área de 45 mil metros quadrados construídos, terá 280 leitos.
Na mesma região, a construção do Hospital Anália Franco deverá estar concluída até meados de 2009, aumentando a oferta de leitos em 220 e ampliando o atendimento médico-hospitalar de primeira linha.
Quem também deve inaugurar uma unidade na Zona Leste até 2010 é o Hospital e Maternidade Santa Joana. Além da unidade Paraíso e da Maternidade Pro-Matre Paulista, incorporada ao grupo, a nova unidade deverá contar com 80 leitos.
“A Zona Leste é uma candidata natural a esse tipo de investimento. Primeiramente, porque há uma grande concentração de classe média habituada a se deslocar para obter um bom atendimento médico-hospitalar. Depois, porque toda a população local será beneficiada com o novo perfil de atendimento. Até mesmo os convênios médicos devem criar planos de saúde focados nas classes C e D, democratizando ainda mais a utilização dos novos serviços de saúde da região”, diz Schahin.
* dados da Sempla (Secretaria Municipal de Planejamento)
Fonte: Dr. George Schahin, vice-presidente do Sindhosp (Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo)
A região, onde moram mais de quatro milhões de pessoas* – número superior à população de um estado como Espírito Santo, por exemplo – ainda exibe o contraste entre a população de alta renda do Jardim Anália Franco e a de baixíssima renda dos bairros mais periféricos; entre a explosão de shopping centers e a carência dos serviços de saúde.
Dados do Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP) apontam Mooca, Tatuapé, Penha e Itaquera como os bairros que mais atraíram investimentos imobiliários nos dois últimos anos, entre 33 bairros que compõem a Zona Leste.
Mas, em termos de serviços médico-hospitalares, a imensa população conta, hoje, com cerca de 930 leitos em menos de dez hospitais, sendo que somente o Hospital São Cristóvão, na Mooca, e o Hospital Santa Marcelina, mais próximo a Guarulhos, garantem atendimento razoável, oferecendo mais leitos de UTI e salas de cirurgia.
De acordo com George Schahin, vice-presidente do Sindhosp (Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo), investimentos da ordem de R$ 300 milhões devem transformar radicalmente a assistência de saúde dos moradores da Zona Leste nos próximos quatro anos.
Schahin diz que a primeira mudança começa a ser sentida. O CEMA, na Mooca, que sempre foi reconhecido como uma das melhores clínicas especializadas em oftalmologia e otorrinolaringologia, investiu na construção de um hospital geral com 140 leitos.
Até o final do próximo ano, o Hospital São Luiz – que conta com as unidades do Itaim Bibi e Morumbi – vai inaugurar nova unidade no Jardim Anália Franco. Em uma área de 45 mil metros quadrados construídos, terá 280 leitos.
Na mesma região, a construção do Hospital Anália Franco deverá estar concluída até meados de 2009, aumentando a oferta de leitos em 220 e ampliando o atendimento médico-hospitalar de primeira linha.
Quem também deve inaugurar uma unidade na Zona Leste até 2010 é o Hospital e Maternidade Santa Joana. Além da unidade Paraíso e da Maternidade Pro-Matre Paulista, incorporada ao grupo, a nova unidade deverá contar com 80 leitos.
“A Zona Leste é uma candidata natural a esse tipo de investimento. Primeiramente, porque há uma grande concentração de classe média habituada a se deslocar para obter um bom atendimento médico-hospitalar. Depois, porque toda a população local será beneficiada com o novo perfil de atendimento. Até mesmo os convênios médicos devem criar planos de saúde focados nas classes C e D, democratizando ainda mais a utilização dos novos serviços de saúde da região”, diz Schahin.
* dados da Sempla (Secretaria Municipal de Planejamento)
Fonte: Dr. George Schahin, vice-presidente do Sindhosp (Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo)