Notícias

O IMPACTO DO SILICONE

03/07/2007

Cirurgiões plásticos ainda prevêem aumento de demanda


Dados da Sociedade Americana de Cirurgiões Plásticos indicam o sucesso do silicone, que voltou a ocupar a primeira posição entre os cinco procedimentos mais requisitados pelas mulheres. Em 2006, nos Estados Unidos, houve 329 mil cirurgias de aumento de mamas, contra 268 lipoaspirações. No Brasil, onde a tendência não costuma ser muito diferente da norte-americana, as próteses de silicone ainda estão com tudo.

“Depois de uma onda em que muitas mulheres aderiram ao silicone, a lipoaspiração passou a ocupar o primeiro lugar entre as ‘top cinco’ cirurgias estéticas mais procuradas pelas brasileiras. Mas, desde o ano passado, voltamos a sentir o impacto do silicone, com um aumento expressivo de demanda”, diz o cirurgião plástico Fabrício Torres, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.

Segundo Torres, parte desse aumento de demanda se refere às pacientes que aderiram ao silicone há mais de dez anos e estão em fase de troca das próteses antigas pelas da nova geração. “Essa nova geração de próteses tem qualidade bastante superior, são feitas de material mais coeso, não oferecem riscos de vazamentos e são muito mais compatíveis com o organismo humano, descartando qualquer tipo de rejeição”.

Outro ponto apontado pelo cirurgião é que, com a aprovação das próteses de silicone pelo FDA – órgão regulador americano – ações de marketing mais agressivas acabam influenciando mulheres do mundo inteiro a aderir de vez à moda dos seios volumosos.

Cirurgia é simples
“Hoje em dia a prótese é colocada normalmente na frente do músculo, devendo acompanhar o movimento da mama, parecendo mais natural. A cirurgia é relativamente simples: as incisões têm pouco mais de três centímetros de comprimento e podem ser realizadas no sulco mamário (abaixo do seio), ao redor da aréola, ou ainda na axila. Normalmente, a anestesia utilizada é peridural ou local, acompanhada de sedação. A cirurgia costuma durar pouco mais de uma hora, mas é fundamental respeitar o pós-operatório, evitando movimentos bruscos e exercícios intensos. Fazer uso de sutiã apropriado nas primeiras semanas e não se expor ao sol são outras recomendações que contribuem para resultados melhores”, diz Fabrício Torres. ■
Fonte: Dr. Fabrício Torres, cirurgião plástico, membro especialista da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP).

Rua Lord Cockrane, 255 conj.2 ‐ Ipiranga ‐ 04213-000 ‐ São Paulo ‐ SP

(55-11) 98547-0170

heloisa.paiva@presspagina.com.br