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Mau hálito: solução existe, basta encontrar as causas
20/08/2007
* Marcelo Rezende
Ele incomoda muita gente e é responsável por situações constrangedoras, tanto na vida íntima como profissional. O mau hálito é uma manifestação clínica que se caracteriza por um odor característico, popularmente chamado de “bafo de onça”. Sua causa pode ter origem em manifestações locais, sistêmicas, ou gerais.
Por falta de tempo ou iniciativa, muitos passam anos convivendo com o problema sem se dar conta de que há como prevenir o mau hálito. Muitos esperam que o pior aconteça, como perder um emprego ou terminar um namoro, para sair em busca de ajuda médica.
A falta de higiene apropriada é a causa mais comum do mau hálito, favorecendo a formação de placa bacteriana que, uma vez calcificada, origina o tártaro. Esse material é rico em restos alimentares, principalmente bactérias, que acidificam o meio e causam o mau odor.
As cáries ocupam o segundo lugar. Mas, também estão relacionadas à higiene malfeita. Vale ressaltar que a cárie também pode ser resultante de infiltrações em restaurações mal adaptadas ou próteses inadequadas.
A alimentação vem a seguir. Há pessoas saem de casa sem nada no estômago, dispensando uma das principais refeições do dia, que é o café da manhã. O agravante é que, com o estômago vazio, o suco gástrico passa a ser sentido na boca. Isto vale para outros longos intervalos de tempo entre uma refeição e outra. Alimentos como alho, cebola, atum e algumas bebidas alcoólicas também podem deixar ‘vestígios’ no hálito das pessoas.
Úlceras bucais, como afta e herpes, também estão entre as causas do problema. Nesse conjunto também estão as lesões mais graves, inflamações, tumores benignos ou câncer. Outras doenças, como amidalite, faringite, esofagite, problemas de refluxo ou hérnia também devem ser levadas em conta.
Um outro fator a ser investigado são as alterações metabólicas relacionadas com diabetes, alcoolismo, tabagismo e uso de drogas. Todos podem contribuir para essa manifestação indesejável, fazendo com que a pessoa exale um cheiro ruim quando fala ou respira.
Seja qual for a causa, o mau hálito é bastante constrangedor tanto para quem sofre como para quem convive com uma situação dessas. Com essa diversidade de agentes etiológicos, ou seja, causadores do mau hálito, é difícil protocolar um só tratamento. Portanto, após uma investigação cuidadosa por parte do dentista, o paciente poderá receber desde orientações sobre escovação dental, até ser submetido a tratamentos medicamentosos ou cirúrgicos. ▲
*Dr. Marcelo Rezende é cirurgião-dentista e diretor da Smiling Dental Care, de Manaus (AM)
Ele incomoda muita gente e é responsável por situações constrangedoras, tanto na vida íntima como profissional. O mau hálito é uma manifestação clínica que se caracteriza por um odor característico, popularmente chamado de “bafo de onça”. Sua causa pode ter origem em manifestações locais, sistêmicas, ou gerais.
Por falta de tempo ou iniciativa, muitos passam anos convivendo com o problema sem se dar conta de que há como prevenir o mau hálito. Muitos esperam que o pior aconteça, como perder um emprego ou terminar um namoro, para sair em busca de ajuda médica.
A falta de higiene apropriada é a causa mais comum do mau hálito, favorecendo a formação de placa bacteriana que, uma vez calcificada, origina o tártaro. Esse material é rico em restos alimentares, principalmente bactérias, que acidificam o meio e causam o mau odor.
As cáries ocupam o segundo lugar. Mas, também estão relacionadas à higiene malfeita. Vale ressaltar que a cárie também pode ser resultante de infiltrações em restaurações mal adaptadas ou próteses inadequadas.
A alimentação vem a seguir. Há pessoas saem de casa sem nada no estômago, dispensando uma das principais refeições do dia, que é o café da manhã. O agravante é que, com o estômago vazio, o suco gástrico passa a ser sentido na boca. Isto vale para outros longos intervalos de tempo entre uma refeição e outra. Alimentos como alho, cebola, atum e algumas bebidas alcoólicas também podem deixar ‘vestígios’ no hálito das pessoas.
Úlceras bucais, como afta e herpes, também estão entre as causas do problema. Nesse conjunto também estão as lesões mais graves, inflamações, tumores benignos ou câncer. Outras doenças, como amidalite, faringite, esofagite, problemas de refluxo ou hérnia também devem ser levadas em conta.
Um outro fator a ser investigado são as alterações metabólicas relacionadas com diabetes, alcoolismo, tabagismo e uso de drogas. Todos podem contribuir para essa manifestação indesejável, fazendo com que a pessoa exale um cheiro ruim quando fala ou respira.
Seja qual for a causa, o mau hálito é bastante constrangedor tanto para quem sofre como para quem convive com uma situação dessas. Com essa diversidade de agentes etiológicos, ou seja, causadores do mau hálito, é difícil protocolar um só tratamento. Portanto, após uma investigação cuidadosa por parte do dentista, o paciente poderá receber desde orientações sobre escovação dental, até ser submetido a tratamentos medicamentosos ou cirúrgicos. ▲
*Dr. Marcelo Rezende é cirurgião-dentista e diretor da Smiling Dental Care, de Manaus (AM)