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Seios assimétricos constrangem adolescentes

19/09/2007

Especialista diz que ajuda dos pais
e de um bom profissional é fundamental

Que um lado do corpo não é exatamente igual ao outro não é novidade para ninguém, nem um grande problema. Exceto quando a diferença ‘salta’ aos olhos. No caso das meninas, ter uma das mamas um pouco diferente da outra é comum. Mas, dependendo da assimetria, pode gerar desde constrangimentos até um sério problema de autoconfiança abalada.

“O pior que pai e mãe podem fazer é não levar o descontentamento da filha a sério. Trata-se de um problema que pode influenciar o comportamento social da adolescente, que, com vergonha de seu corpo, procurará evitar contato próximo com suas colegas e com os garotos”, diz o doutor Marco Túlio Junqueira Amarante, mestre em Cirurgia Plástica.

Amarante diz que, dependendo do caso, o médico poderá indicar alguns exercícios físicos para tentar desenvolver o músculo peitoral que está sob a mama, antes de recorrer à cirurgia plástica. “Um bom profissional poderá avaliar, em conjunto com a paciente e seus pais, qual o melhor método para solucionar o problema. Em alguns casos, o uso de expansores de tecido mamário ajudará no desenvolvimento do peito. Em outros, o melhor será optar pelo implante de uma prótese que deixará os seios do mesmo tamanho”.

O especialista diz ainda que há casos em que é melhor recorrer à redução da mama que se desenvolveu desproporcionalmente em relação à outra. “Há que se buscar soluções harmônicas e que não causem traumas à paciente jovem”.

A paciente deverá ser acompanhada regulamente pelo médico até que a simetria das mamas seja plenamente alcançada. Casos em que a assimetria se deve a deformidades congênitas, síndromes, traumas, lesões, queimaduras ou cirurgias ocorridas durante a infância devem ser considerados separadamente.

Fonte: Dr. Marco Túlio Junqueira Amarante, membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (www.marcotulioja.com.br)

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