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Acidentes encurtam carreira de dançarinos?

06/11/2007

A exemplo do acidente envolvendo a equipe que se apresenta com a dupla de cantores Zezé di Camargo e Luciano, em que um dançarino sofreu fratura do fêmur em decorrência da capotagem do ônibus, muitos jovens sofrem para retornar às atividades normais – quando voltam.

De acordo com o doutor Lafayette Lage, especialista em Medicina Esportiva e cirurgias de quadril e joelho, “as fraturas do quadril, assim como de qualquer outra articulação, podem ter uma boa evolução se a cartilagem não for danificada. É o que chamamos de fraturas sem comprometimento da cartilagem”.

Lage explica que a articulação tem duas ou mais superfícies articulares, que devem ser revestidas de cartilagem lisa, sem ‘degrau’. Um mínimo degrau pode levar a um desgaste precoce e a uma artrose.

“As fraturas do quadril podem ter uma evolução ótima ou catastrófica, podendo, inclusive, ocorrer uma necrose da cabeça do fêmur (infarto) por interrupção da circulação sangüínea no local. Mas, há com certeza casos de sucesso, em que jogadores voltam para as quadras e dançarinos para os palcos. Não se pode generalizar”, diz o especialista.

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