Notícias

Artrite pode limitar o trabalho, diz estudo norte-americano

19/11/2007

Especialista brasileiro aponta novidades no tratamento da doença

As limitações causadas pela artrite podem comprometer a carreira, revela estudo realizado na Universidade de Toronto, no Canadá. Durante quatro anos, o tratamento de 490 pessoas que sofrem de osteoartrite (degeneração da cartilagem) e artrite inflamatória (inflamação das articulações) foi acompanhado por um grupo de pesquisadores. Os resultados apontam que 63% dos pacientes continuam trabalhando, mas suas atividades sofreram mudanças. Cerca de 45% tiveram de reduzir as horas de trabalho por conta da doença, enquanto 52% mudaram o tipo de ocupação, 18% abriram mão de pleitear postos mais altos ou mesmo transferências e 41% deixaram de ser promovidas.

De acordo com Monique Gignac, cientista sênior que coordenou os estudos, é comum haver casos em que a pessoa tem de deixar o emprego por conta da doença. “Estudando melhor as alterações e limitações impostas pela artrite, podemos identificar meios de prolongar a permanência do paciente no mercado de trabalho, talvez adiantando o tratamento ou as intervenções cirúrgicas”.
O ortopedista brasileiro Lafayette Lage, especialista em Medicina Esportiva e cirurgias de quadril e joelho, diz que a idade, os acidentes nos esportes, quedas e torções, a movimentação excessiva, musculatura fraca, fatores familiares e anatômicos podem tornar a cartilagem mais fina e deformada, restringindo os movimentos e provocando inflamação, dor e inchaço.
As juntas normalmente mais afetadas estão nos joelhos, quadril e coluna. Segundo o especialista, a artrite pode se mostrar limitante desde os 30 anos, comprometendo o desempenho profissional do paciente. Os quadros mais graves costumam se apresentar depois dos 65 anos, com dores insuportáveis para a maioria das pessoas. “A grande novidade é que, para a articulação do quadril, já existe uma prótese de alta performance que permite voltar às atividades normais e à prática de esportes. Para as outras articulações, existe um método que faz a cartilagem crescer novamente, eliminando a inflamação dos tecidos. Trata-se de um grande avanço na ortopedia que já está disponível no Brasil e que livra os pacientes desse tipo de dor insuportável”.
Quem sofre de artrite se depara com limitações até mesmo para caminhar, sentar ou segurar uma xícara de café. “O quadro costuma ser ainda mais grave quando o paciente está acima do peso ideal e leva uma vida sedentária”, diz Lage – explicando que os tratamentos convencionais incluem analgésicos, antiinflamatórios, fisioterapias, infiltrações e até mesmo cirurgias de grandes proporções.

Segundo o especialista, um dos recursos mais eficientes para tratar a artrite é a Terapia de Sinais Pulsados (Pulsed Signal Therapy). “O procedimento é indolor, não-invasivo e não apresenta efeitos colaterais. Os pulsos eletromagnéticos agem sobre as cartilagens, ossos, músculos e tendões, aliviando as dores e impedindo o avanço da doença. Geralmente, entre nove e doze sessões são suficientes para que o paciente apresente melhora do quadro”, diz Lage.

Fonte: Dr. Lafayette Lage, especialista em Medicina Esportiva e cirurgias de próteses e quadril, diretor da Clínica Lage Ortopedia de Ponta (www.clinicalage.com.br)

Rua Lord Cockrane, 255 conj.2 ‐ Ipiranga ‐ 04213-000 ‐ São Paulo ‐ SP

(55-11) 98547-0170

heloisa.paiva@presspagina.com.br