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O que fazer para aumentar a família em 2008?

14/01/2008

Especialista em Reprodução Humana dá SETE DICAS
para aumentar as chances de gravidez

Um novo ano já começou e velhas esperanças são retomadas com força total. Gerar um filho é uma delas. Cerca de 10% da população em idade reprodutiva enfrenta o problema da infertilidade. As causas são atribuídas aos homens (40%), mulheres (40%) e a outros problemas (20%), incluindo incompatibilidade entre o casal.

“Adiar os planos para aumentar a família pode ser um mau negócio mesmo para quem é fértil. Todo mês, a chance de um casal gerar um bebê é de 20%. Essa taxa cai abruptamente para 8% depois dos 40 anos”, diz a médica Silvana Chedid, diretora da clínica Chedid Grieco Medicina Reprodutiva.

A especialista dá sete dicas para quem quer ouvir chorinho de nenê em 2008:

1. Procure um bom médico, fazendo todos os exames e consultas necessárias para obter um diagnóstico consistente. Problemas relacionados a diabetes e tireóide devem ter acompanhamento permanente;
2. Controle o peso. Mais de 10% dos casos de infertilidade são atribuídos ao excesso ou à falta de peso;
3. Preste atenção à sua dieta. Tente abolir toda gordura trans de sua alimentação e evite alimentos ricos em colesterol, amido e açúcar. Evite também a cafeína em excesso, porque ela aumenta o risco de abortamento;
4. Pratique esportes e exercícios físicos, mas não exagere na dose. Atletas costumam enfrentar mais problemas de fertilidade;
5. Comece agora um plano de tolerância zero com relação ao consumo de álcool e drogas. Mesmo o cigarro diminui consideravelmente as chances de gerar um bebê – além de prejudicar a saúde;
6. Pratique sexo seguro desde o início da atividade sexual, evitando as doenças sexualmente transmissíveis (DST). A clamídia, entre as meninas, e a gonorréia, entre os meninos, são as doenças que mais afetam a fertilidade na fase adulta;
7. Busque tratamentos alternativos para se livrar do estresse. Para quem não consegue relaxar nem no fim de semana, a melhor pedida é a acupuntura. Hoje em dia, esse tipo de terapia é incorporado à maioria dos tratamentos de fertilização in vitro, como forma de trabalhar o emocional das futuras mamães.


Fonte: Dra. Silvana Chedid, ginecologista, diretora da clínica Chedid Grieco Medicina Reprodutiva (www.chedidgrieco.com.br) e chefe do setor de Reprodução Humana do Hospital Beneficência Portuguesa, em SP.

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