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ARTROSE NO QUADRIL
14/01/2008
Sucesso do tratamento depende de diagnóstico precoce
O esforço repetido da articulação do quadril pode provocar a lesão da fibrocartilagem responsável por amortecer os impactos (labrum), resultando na degeneração da articulação. Dores freqüentes na virilha são o principal sintoma de uma lesão no labrum acetabular. “Quando o problema não é detectado precocemente, o paciente se torna um candidato a uma cirurgia para colocação de prótese, já que chega a sentir dor mesmo quando está sentado”, diz Lafayette Lage, especialista em Medicina Esportiva e cirurgias de quadril e joelhos.
Segundo o médico, um exame minucioso, que leve em conta o histórico do paciente e conte com radiografias e ressonância magnética complementares é fundamental, já que as lesões de quadril costumam acometer pessoas que já nasceram com alguma deformidade, ainda que durante muitos anos o problema tenha passado despercebido.
“Além da predisposição anatômica, a sobrecarga esportiva pode ser proveniente de anos de treinamento irregular em modalidades de longa duração ou em atividades de movimentos bruscos e vigorosos de rotação e compressão dos quadris”, diz o especialista.
Os quadris têm participação ativa na geração de movimento, equilíbrio e força durante diversas atividades, principalmente as rotacionais – tênis, golfe, futebol, balé, karatê e tae-kwon-do. Essas modalidades elevam os movimentos da articulação ao extremo, tornando o praticante mais vulnerável ao aparecimento de lesões. Isso também justifica o aumento no número de pessoas diagnosticadas com ‘síndrome do impacto’ e artrose do quadril.
Lage faz um alerta: “É comum os pais – e até mesmo alguns médicos – atribuírem a dor a uma distensão muscular, tratando paliativamente os sintomas, enquanto o desgaste da articulação do quadril avança. Há casos em que a deformidade pode ser adquirida durante a fase de crescimento – entre 10 e 14 anos – passando despercebida ou com sintomas leves. Por isso, a detecção precoce requer uma importante avaliação não só de ortopedistas, mas de fisioterapeutas, reumatologistas, gastroenterologistas, ginecologistas, urologistas e clínicos gerais”.
Fonte:
Dr. Lafayette Lage é médico ortopedista, especialista em Medicina Esportiva e Cirurgias de Quadril e Joelhos, diretor da Clínica Lage Ortopedia de Ponta (www.clinicalage.com.br)
O esforço repetido da articulação do quadril pode provocar a lesão da fibrocartilagem responsável por amortecer os impactos (labrum), resultando na degeneração da articulação. Dores freqüentes na virilha são o principal sintoma de uma lesão no labrum acetabular. “Quando o problema não é detectado precocemente, o paciente se torna um candidato a uma cirurgia para colocação de prótese, já que chega a sentir dor mesmo quando está sentado”, diz Lafayette Lage, especialista em Medicina Esportiva e cirurgias de quadril e joelhos.
Segundo o médico, um exame minucioso, que leve em conta o histórico do paciente e conte com radiografias e ressonância magnética complementares é fundamental, já que as lesões de quadril costumam acometer pessoas que já nasceram com alguma deformidade, ainda que durante muitos anos o problema tenha passado despercebido.
“Além da predisposição anatômica, a sobrecarga esportiva pode ser proveniente de anos de treinamento irregular em modalidades de longa duração ou em atividades de movimentos bruscos e vigorosos de rotação e compressão dos quadris”, diz o especialista.
Os quadris têm participação ativa na geração de movimento, equilíbrio e força durante diversas atividades, principalmente as rotacionais – tênis, golfe, futebol, balé, karatê e tae-kwon-do. Essas modalidades elevam os movimentos da articulação ao extremo, tornando o praticante mais vulnerável ao aparecimento de lesões. Isso também justifica o aumento no número de pessoas diagnosticadas com ‘síndrome do impacto’ e artrose do quadril.
Lage faz um alerta: “É comum os pais – e até mesmo alguns médicos – atribuírem a dor a uma distensão muscular, tratando paliativamente os sintomas, enquanto o desgaste da articulação do quadril avança. Há casos em que a deformidade pode ser adquirida durante a fase de crescimento – entre 10 e 14 anos – passando despercebida ou com sintomas leves. Por isso, a detecção precoce requer uma importante avaliação não só de ortopedistas, mas de fisioterapeutas, reumatologistas, gastroenterologistas, ginecologistas, urologistas e clínicos gerais”.
Fonte:
Dr. Lafayette Lage é médico ortopedista, especialista em Medicina Esportiva e Cirurgias de Quadril e Joelhos, diretor da Clínica Lage Ortopedia de Ponta (www.clinicalage.com.br)