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Tecnologia trata problema causado pelo salto alto
25/04/2008
Depois de usar salto alto por alguns anos, o tendão de Aquiles
encurta e provoca dor ao andar descalço
Depois de algum tempo usando sapatos de salto alto, mulheres que costumam se dividir entre o escritório e a academia, ou ainda a praia, passam a sentir dor no tendão de Aquiles, que é o tecido que conecta o osso do calcanhar e o músculo da panturrilha (batata da perna). A dor pode, inclusive, indicar inflamação ou ruptura desse que é o tendão mais potente do corpo humano.
Em nome da vaidade, consultórios de ortopedia recebem cada vez mais pacientes com esse problema, que vem sendo tratado com sucesso com o tratamento de ondas de choque.
“A tendinite de Aquiles ou de Calcâneo – termo mais utilizado hoje em dia – intensifica a presença de dor na parte detrás da perna, praticamente imobilizando a paciente por um período que pode levar de alguns minutos e até dias”, diz a fisiatra Ana Lúcia Mourão.
Segundo a médica, apesar de o salto alto ser o principal vilão da população feminina, outras causas acometem homens e mulheres, como a quantidade excessiva de treinamento esportivo e de corridas em alta velocidade.
A doutora Ana Lúcia diz que uma nova técnica vem sendo empregada com sucesso. “O tratamento com ondas de choque, que prevê três sessões com espaçamento de uma semana entre elas, tem se mostrado uma alternativa mais conservativa e eficaz. O médico posiciona o equipamento pontualmente sobre a área afetada e regula a freqüência das ondas de choque, que são bastante suportáveis e têm a vantagem de evitar problemas gástricos em decorrência do uso de antiinflamatórios, aparelho gessado ou mesmo cirurgia”.
Para quem usa salto alto e ainda não foi acometido pela inflamação do tendão de Aquiles, a fisiatra indica alguns procedimentos preventivos. “Todo tipo de alongamento da região é válido e deve ser praticado tanto por quem trabalha a maior parte do dia em pé, como sentado. Os mais comuns são:
1. Sobre um degrau, lentamente tentar encostar o calcanhar no chão;
2. Quem passa a maior parte do dia em pé, o ideal é se apoiar na ponta dos pés, elevando o corpo, e retornar à posição normal.
3. Já quem permanece sentado por muitas horas pode apoiar os pés completamente no chão e elevar a parte da frente, forçando para cima.
4. Os demais exercícios de alongamento praticados nas academias também são importantes, como trabalhar toda a parte de trás da panturrilha.
Vale lembrar que cada série de exercícios deve ter pelo menos dez repetições e ser praticada pelo menos duas vezes ao dia.”
Mais sobre o Tendão de Aquiles
O tendão de Aquiles é o maior do corpo humano e pode suportar forças de uma tonelada ou mais. Mas, é também o tendão que sofre lesões com mais freqüência. Tanto atletas profissionais como os de fim de semana podem sofrer uma lesão de esforço e inflamação do tendão.
Qualquer prática pode provocar uma tendinite Aquilina, incluindo:
Aumento não gradual da velocidade ou quilometragem da corrida;
Incluir na rotina de treino corrida em plano desnivelado ou em máquinas que simulam escadas;
Retornar aos treinos intensivamente depois de um período de pausa;
Trauma causado pela contração repentina dos músculos da perna;
Falta de flexibilidade nos músculos da perna.
Fonte: Dra. Ana Lúcia Mourão, médica fisiatra (Rio de Janeiro-RJ)
www.dolorclast.com.br
encurta e provoca dor ao andar descalço
Depois de algum tempo usando sapatos de salto alto, mulheres que costumam se dividir entre o escritório e a academia, ou ainda a praia, passam a sentir dor no tendão de Aquiles, que é o tecido que conecta o osso do calcanhar e o músculo da panturrilha (batata da perna). A dor pode, inclusive, indicar inflamação ou ruptura desse que é o tendão mais potente do corpo humano.
Em nome da vaidade, consultórios de ortopedia recebem cada vez mais pacientes com esse problema, que vem sendo tratado com sucesso com o tratamento de ondas de choque.
“A tendinite de Aquiles ou de Calcâneo – termo mais utilizado hoje em dia – intensifica a presença de dor na parte detrás da perna, praticamente imobilizando a paciente por um período que pode levar de alguns minutos e até dias”, diz a fisiatra Ana Lúcia Mourão.
Segundo a médica, apesar de o salto alto ser o principal vilão da população feminina, outras causas acometem homens e mulheres, como a quantidade excessiva de treinamento esportivo e de corridas em alta velocidade.
A doutora Ana Lúcia diz que uma nova técnica vem sendo empregada com sucesso. “O tratamento com ondas de choque, que prevê três sessões com espaçamento de uma semana entre elas, tem se mostrado uma alternativa mais conservativa e eficaz. O médico posiciona o equipamento pontualmente sobre a área afetada e regula a freqüência das ondas de choque, que são bastante suportáveis e têm a vantagem de evitar problemas gástricos em decorrência do uso de antiinflamatórios, aparelho gessado ou mesmo cirurgia”.
Para quem usa salto alto e ainda não foi acometido pela inflamação do tendão de Aquiles, a fisiatra indica alguns procedimentos preventivos. “Todo tipo de alongamento da região é válido e deve ser praticado tanto por quem trabalha a maior parte do dia em pé, como sentado. Os mais comuns são:
1. Sobre um degrau, lentamente tentar encostar o calcanhar no chão;
2. Quem passa a maior parte do dia em pé, o ideal é se apoiar na ponta dos pés, elevando o corpo, e retornar à posição normal.
3. Já quem permanece sentado por muitas horas pode apoiar os pés completamente no chão e elevar a parte da frente, forçando para cima.
4. Os demais exercícios de alongamento praticados nas academias também são importantes, como trabalhar toda a parte de trás da panturrilha.
Vale lembrar que cada série de exercícios deve ter pelo menos dez repetições e ser praticada pelo menos duas vezes ao dia.”
Mais sobre o Tendão de Aquiles
O tendão de Aquiles é o maior do corpo humano e pode suportar forças de uma tonelada ou mais. Mas, é também o tendão que sofre lesões com mais freqüência. Tanto atletas profissionais como os de fim de semana podem sofrer uma lesão de esforço e inflamação do tendão.
Qualquer prática pode provocar uma tendinite Aquilina, incluindo:
Aumento não gradual da velocidade ou quilometragem da corrida;
Incluir na rotina de treino corrida em plano desnivelado ou em máquinas que simulam escadas;
Retornar aos treinos intensivamente depois de um período de pausa;
Trauma causado pela contração repentina dos músculos da perna;
Falta de flexibilidade nos músculos da perna.
Fonte: Dra. Ana Lúcia Mourão, médica fisiatra (Rio de Janeiro-RJ)
www.dolorclast.com.br