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Dor no ombro: problema é comum, mas exige cuidados

21/05/2008

O ombro é uma das articulações que mais inspiram cuidados e a segunda principal causa de queixas nas clínicas de ortopedia, ficando atrás apenas da coluna. Por causa de sua ampla movimentação, sua estabilização depende tanto das estruturas dinâmicas (realizada pela musculatura), como das estáticas (conformação óssea, cápsula articular, ligamentos e labrum glenoidal). Talvez por isso, todo mundo está sujeito a sentir dores no ombro: crianças, idosos, adultos, esportistas e sedentários.

De acordo com o doutor Elson Miranda, ortopedista em Natal (RN), com exceção de algumas doenças, a maioria dos casos de dores no ombro é conseqüência de lesões provocadas por movimentos repetitivos ou processos crônico-degenerativos. “No primeiro caso, jovens entre 15 e 25 anos são as principais vítimas, já que às vezes se entregam tanto aos treinos esportivos que acabam lesionando um ou mais dos quatro tendões responsáveis pela estabilização do osso. Outro grupo de risco são as pessoas com mais de 50 ou 60 anos que sofrem de osteoartrose”.

Segundo Miranda, diferentemente da articulação do quadril, que tem uma superfície estabilizadora mais profunda, o tratamento da articulação do ombro exige uma abordagem mais complexa. “O mais desagradável, para o paciente com dor no ombro, é o fato de ser limitante para movimentos simples, como levar uma colher à boca ou escovar os dentes, por exemplo. Além disso, costuma piorar durante a noite e, principalmente, nos dias frios. A cirurgia artroscópica, apesar de eficiente quando bem indicada, é bastante delicada e apresenta os riscos inerentes aos procedimentos invasivos. Por isso a medicina tem recorrido a tratamentos não invasivos, alcançando muito bons resultados”.

Na opinião do ortopedista, o tratamento por ondas de choque oferece alívio da dor por um tempo mais prolongado quando comparado a recursos que oferecem soluções temporárias, como os tratamentos à base de antiinflamatórios, fisioterapia, infiltrações ou bolsas de água quente e gelada. “Estudos internacionais mostram resultados que variam entre 58% e 85% de redução da dor após o tratamento com ondas de choque extracorpóreas”.

Elson Miranda diz que as ondas empregadas no tratamento são acústicas (sonoras) e que são necessárias de duas a três sessões com espaçamento de uma semana entre elas para que o paciente atinja o alívio desejado. “O equipamento, tecnologicamente avançado e simples de manusear, é posicionado no alvo da dor. Um especialista, habilitado e certificado para esse tipo de tratamento, regula a intensidade dos impulsos de energia que serão acionados para regenerar o tecido lesionado. O procedimento dura em média 15 minutos e quase não provoca dor no local tratado, apenas alguma vermelhidão temporária”.

Fonte: Dr. Elson Miranda, médico ortopedista em Natal (RN)
www.dolorclast.com.br

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