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Virtualização exige nova postura das organizações

03/06/2008

*Adriano Filadoro

A virtualização permite que as empresas transformem um computador em vários, sem a necessidade de uma nova arquitetura no ambiente físico. Apesar de proporcionar a consolidação dos servidores, reduzir custos com energia elétrica, espaço, refrigeração e administração, além de agilizar o trabalho, é preciso ‘pegar o touro pelos chifres’, eliminando a possibilidade de comprometer a segurança.

Infelizmente, ainda são muitas as organizações que, no afã de conseguir o ‘milagre da multiplicação’ e todos os benefícios de redução de custos implícitos, ignoram alguns cuidados necessários que devem ser levados em conta quando o assunto é a segurança das informações que estarão em rede. Ou seja, não é porque se investiu em um processo que otimiza as ações da empresa que se pode baixar a guarda. Ao contrário, é preciso contar com a expertise necessária para identificar as vulnerabilidades do sistema.

Mais do que uma questão técnica, cuidar da segurança do ambiente virtualizado implica em trabalhar os níveis organizacional e operacional. Através da consolidação das aplicações, banco de dados, informações, sistemas operacionais, rede e segurança, ainda assim temos de encarar os fatos e a possibilidade de enfrentar sérios problemas por falta de uma clara demarcação de obrigações, como havia antes no ambiente original, não-virtualizado.

Algumas empresas vêm criando grupos ou comitês para cuidar atentamente desse novo ambiente virtualizado, garantindo a vigilância sobre o sistema operacional, as plataformas de virtualização, e a funcionalidade da rede e da segurança. O grande problema é que esse tipo de ‘manutenção’ só encontra respaldo no comprometimento da equipe, enquanto sua efetividade deixa a desejar.

A bem da verdade, tanto melhor será o resultado, quanto mais puderem contar com profissionais experientes no assunto. Ou seja, é necessário investir em quem antecipa riscos, adota uma postura de segurança e comprometimento, além de oferecer as armas necessárias para abater de forma certeira o primeiro inimigo que vier pela frente.

*Adriano Filadoro é consultor de TI e diretor de tecnologia da On Line Brasil (www.onlinebrasil.com.br)

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