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Frio aumenta dor nas juntas

03/06/2008

O frio está de volta à região Sul e Sudeste, devendo atingir outros estados em breve. Enquanto muitos preferem sentir um friozinho, alguns esportistas e pessoas com mais idade passam a reclamar de dores nas juntas. Sabe-se que mudanças de altitude provocam alterações no ouvido, que o tempo seco favorece as doenças respiratórias, que o sol forte pode levar ao câncer de pele e até que um dia cinzento e chuvoso leva à depressão. Mas será que as variações de temperatura têm alguma influência sobre as articulações?

“Estudos revelam que 70% dos pacientes portadores de artrite são sensíveis às mudanças de clima, principalmente quando esfria. De agora até agosto ou setembro, as queixas nos consultórios costumam aumentar”, diz a médica fisiatra Ana Lúcia Mourão, do Rio de Janeiro (RJ).

Há quem imagine que a solução é mudar para regiões mais quentes. Mas, a médica diz que de nada adianta. “Mesmo que as mudanças bruscas de temperatura repercutam de alguma forma nas articulações, o corpo tende a encontrar um ponto de equilíbrio para estabilizar a sensibilidade”.

O que fazer, então, para aliviar os sintomas da artrose? “O paciente deve continuar seu tratamento regularmente. Bolsas de água quente aplicadas sobre as juntas, ou mesmo banhos quentes, podem trazer algum alívio e relaxar os músculos. Caso as articulações estejam inflamadas, podem ser feitas compressas de água gelada – embora seja uma solução temporária. Pacientes que sofreram lesões ou passaram por cirurgias ortopédicas também costumam sentir mais dor durante o inverno”.

Na opinião da fisiatra, o Tratamento por Ondas de Choque é mais eficiente nesses casos, estimulando diretamente o metabolismo celular, quebrando o círculo vicioso produzido pela artrose. “O uso de ondas de choque, ou acústicas – já que não têm nada a ver com eletricidade – será cada vez mais comum nos grandes centros de tratamento de artrose. Um equipamento dotado de tecnologia de ponta emite ondas de choque na região a ser tratada, ativando a circulação sangüínea e promovendo a reparação do tecido. Os resultados clínicos têm demonstrado alívio dos sintomas e rápido retorno às atividades habituais. O procedimento, inclusive, é plenamente liberado para esportistas profissionais”, diz a médica.

Ana Lúcia Mourão explica que o procedimento é realizado por profissionais certificados e bem treinados pelas sociedades médicas existentes. “O tratamento por Ondas de Choque é uma alternativa às cirurgias, chegando a atingir 85% de resultados satisfatórios. O tratamento não é invasivo, não oferece riscos e descarta a necessidade de anestesia”.

Fonte: Dra. Ana Lúcia Mourão, médica fisiatra do Rio de Janeiro (RJ)
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