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Aprenda a diferença entre vendedor e consultor de TI
15/08/2008
*Ezequias Sena
Independentemente do core business de sua empresa, você deve ter pelo menos um ambiente com diversos funcionários acomodados diante de computadores. Pior do que isso é quando esses ainda poucos colaboradores se põem a reclamar da lentidão do sistema, dos spams, e até mesmo da perda de dados estratégicos sobre seus clientes. Daí vem à sua mente algo parecido com o “dilema de Tostines”: investir para crescer ou esperar crescer para investir?
Um dos erros mais comuns é tentar solucionar o problema rapidamente, buscando anúncios que prometem um ambiente novinho em folha, com alta performance e disponibilidade. Não que as empresas anunciantes não vão cumprir com a entrega dos equipamentos ou coisa semelhante. Mas, será que você está investindo naquilo que sua empresa de fato necessita?
É exatamente nesse ponto que se começa a perceber a diferença entre um vendedor e um consultor de TI. Enquanto um apresenta as novidades que acabaram de chegar ao mercado, exaltando a performance dos equipamentos, o outro vai analisar primeiramente os gargalos da sua empresa e propor soluções de acordo com suas necessidades e possibilidades.
Mais do que nunca, empresas privadas e públicas dependem de uma infra-estrutura de informação segura e de fácil acesso para tomarem decisões inteligentes sem perda de tempo. Só que por mais que se tenha uma equipe de trabalho de ótimo nível, ela depende dessa estrutura tecnológica e de suporte. A gestão do Data Center é um dos pontos mais críticos, devendo prover acesso rápido e facilitado dentro de ambientes o mais complexos possível. Muitas empresas, inclusive, nem têm noção das informações armazenadas – na maioria das vezes desordenadamente – dentro de cada um dos computadores.
É cada vez mais crítico, portanto, ter um banco de dados consolidado, seguro e de fácil acesso. E isso tem feito com que a decisão da maioria dos empresários recaia sobre a terceirização do Data Center. Afinal, se ganha em eficiência, consolidação de informações, melhor aproveitamento de tempo, e redução de riscos com relação a perda de dados estratégicos para os negócios. Além desses ganhos, um consultor de TI poderá sugerir a virtualização das máquinas, a fim de otimizar os investimentos.
Essa também é uma tendência que só tende a crescer por conta das possibilidades que oferece às empresas. Normalmente, se gasta muito tempo e dinheiro gerenciando cada uma das unidades. Portanto, mover o desktop para um servidor é uma boa solução. No Brasil, ainda é uma novidade, mas a proposta não é nova e já vem sendo implementada por diversas empresas estrangeiras há mais de dez anos. Em breve, poderemos ter 1.000 PCs e virtualizá-los em dois servidores no Data Center. Será um grande passo para a eficiência energética.
*Ezequias Sena é consultor, diretor administrativo e comercial da On Line Brasil (www.onlinebrasil.com.br) – empresa de TI que está há 15 anos no mercado e tem foco nos serviços de data center, virtualização e segurança.
Independentemente do core business de sua empresa, você deve ter pelo menos um ambiente com diversos funcionários acomodados diante de computadores. Pior do que isso é quando esses ainda poucos colaboradores se põem a reclamar da lentidão do sistema, dos spams, e até mesmo da perda de dados estratégicos sobre seus clientes. Daí vem à sua mente algo parecido com o “dilema de Tostines”: investir para crescer ou esperar crescer para investir?
Um dos erros mais comuns é tentar solucionar o problema rapidamente, buscando anúncios que prometem um ambiente novinho em folha, com alta performance e disponibilidade. Não que as empresas anunciantes não vão cumprir com a entrega dos equipamentos ou coisa semelhante. Mas, será que você está investindo naquilo que sua empresa de fato necessita?
É exatamente nesse ponto que se começa a perceber a diferença entre um vendedor e um consultor de TI. Enquanto um apresenta as novidades que acabaram de chegar ao mercado, exaltando a performance dos equipamentos, o outro vai analisar primeiramente os gargalos da sua empresa e propor soluções de acordo com suas necessidades e possibilidades.
Mais do que nunca, empresas privadas e públicas dependem de uma infra-estrutura de informação segura e de fácil acesso para tomarem decisões inteligentes sem perda de tempo. Só que por mais que se tenha uma equipe de trabalho de ótimo nível, ela depende dessa estrutura tecnológica e de suporte. A gestão do Data Center é um dos pontos mais críticos, devendo prover acesso rápido e facilitado dentro de ambientes o mais complexos possível. Muitas empresas, inclusive, nem têm noção das informações armazenadas – na maioria das vezes desordenadamente – dentro de cada um dos computadores.
É cada vez mais crítico, portanto, ter um banco de dados consolidado, seguro e de fácil acesso. E isso tem feito com que a decisão da maioria dos empresários recaia sobre a terceirização do Data Center. Afinal, se ganha em eficiência, consolidação de informações, melhor aproveitamento de tempo, e redução de riscos com relação a perda de dados estratégicos para os negócios. Além desses ganhos, um consultor de TI poderá sugerir a virtualização das máquinas, a fim de otimizar os investimentos.
Essa também é uma tendência que só tende a crescer por conta das possibilidades que oferece às empresas. Normalmente, se gasta muito tempo e dinheiro gerenciando cada uma das unidades. Portanto, mover o desktop para um servidor é uma boa solução. No Brasil, ainda é uma novidade, mas a proposta não é nova e já vem sendo implementada por diversas empresas estrangeiras há mais de dez anos. Em breve, poderemos ter 1.000 PCs e virtualizá-los em dois servidores no Data Center. Será um grande passo para a eficiência energética.
*Ezequias Sena é consultor, diretor administrativo e comercial da On Line Brasil (www.onlinebrasil.com.br) – empresa de TI que está há 15 anos no mercado e tem foco nos serviços de data center, virtualização e segurança.