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Vai uma aspirina no café da manhã?

22/09/2008

Até parece uma fórmula milagrosa para garantir a saúde do coração: basta tomar uma aspirina no café da manhã para se sentir mais seguro contra um eventual infarto ou ataque cardíaco. De fato, quase todos conhecem alguém que está sempre com os comprimidinhos brancos no bolso.

Agora, pesquisadores da Universidade de Duke (Estados Unidos) dizem que as mulheres deveriam adotar esse hábito com mais freqüência. Quem tem mais de 50 anos, histórico familiar de cardiopatias, ou mesmo fatores de risco como colesterol alto e hipertensão, é boa candidata a adotar esse hábito, diz o doutor Jeffrey Berger, cardiologista que coordenou os estudos.

De acordo com o cardiologista brasileiro Otávio Gebara, diretor clínico do Hospital Santa Paula (SP), antes que todo paciente resolva se automedicar com aspirinas diariamente, é necessário consultar um médico. “Embora seja interessante principalmente para quem já sofreu infarto, ataque cardíaco ou é diabético, vale ressaltar a importância de se assegurar não ser alérgico ao ácido acetilsalicílico, de que é composta a aspirina”.

Outra advertência de Gebara é endereçada àqueles que têm menos de 50 anos, mas trazem consigo a preocupação de sofrer um infarto fulminante. “Geralmente, pessoas na faixa dos 40 anos que vivem sob estresse intenso, não se alimentam bem e ainda são sedentárias sabem que são candidatas a sofrer um infarto. É como se fossem uma bomba-relógio ambulante. Só que esse temor não é passaporte para a automedicação. É sempre melhor buscar acompanhamento médico e evitar conseqüências como uma irritação gástrica”.

Segundo o médico, as orientações são válidas para homens e mulheres. “As mulheres tendem a se descuidar do coração, dando mais atenção aos diagnósticos de mama e ovários. Entretanto, enquanto uma em cada 34 pacientes morre de câncer de mama, uma em cada três morre de doenças do coração”.

Conheça os fatores de risco para cardiopatias:
1. Pessoas da raça negra;
2. Diabéticos
3. Histórico familiar (pai e mãe) de cardiopatia;
4. Obesidade
5. Sedentarismo
6. Estresse
7. Hipertensão arterial
8. Taxas de colesterol e triglicérides altas
9. Ser fumante

Fonte: Dr. Otávio Gebara, cardiologista e diretor clínico do Hospital Santa Paula (SP) (www.santapaula.com.br)

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