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Feridas nos pés têm solução

22/09/2008

Fendas que se abrem nas solas dos pés são uma das ocorrências mais comuns na terceira idade. Embora muitos problemas sejam geneticamente herdados ou sejam resultado de descuidos, a maioria das pessoas que sofre com esse tipo de ferida tem mais de 60 anos e a qualidade de vida comprometida pela dor, principalmente os diabéticos.

De acordo com o ortopedista e fisiatra José Noberto Giordano, do Rio de Janeiro, os últimos congressos internacionais promovidos pela ISMST (International Society for Medical Shockwave Treatment) têm apresentado trabalhos bastante consistentes mostrando como o tratamento com Ondas de Choque tem poder de cicatrização sobre as feridas crônicas.

Com três sessões de aplicações de ondas de choque – que são praticamente indolores e acústicas, não tendo nada a ver com eletricidade – a circulação sangüínea local é ativada, promovendo a reparação do tecido. “Geralmente, o paciente já apresenta melhora a partir da primeira sessão”, diz o médico.

Segundo o doutor Giordano, além do tratamento por Ondas de Choque, o paciente pode se beneficiar com algumas outras condutas preventivas, a fim de que o problema não seja recorrente:
1. Sempre que a pessoa caminhar demais ou praticar exercícios, é bom aplicar uma bolsa de gelo no calcanhar por alguns minutos;
2. Usar calçados apropriados, que proporcionem conforto e sejam anatomicamente adequados aos pés do pacientes evitam o reaparecimento das fendas;
3. Sapatos e tênis, inclusive, devem sempre ter um salto com cerca de três centímetros, a fim de aliviar a pressão na planta dos pés;
4. Exercícios de alongamento para os membros inferiores também ajudam a fortalecer a fáscia plantar. Atenção: enquanto houver feridas no calcanhar, nada de se exercitar, forçando a região;
5. O uso de antiinflamatórios e de medicamentos para dor à base de ácido acetilsalicílico pode trazer alívio temporário, mas certamente incorrerá em outros problemas se for prolongado. O ideal é um tratamento mais específico, como o de Ondas de Choque.

Fonte: Dr. José Noberto Giordano, médico ortopedista e fisiatra do Rio de Janeiro (RJ)
www.dolorclast.com.br

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