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Você acredita que o tomate é capaz de combater a infertilidade?
25/11/2008
Não há estudos relacionando tomate e fertilidade. Mas uma pesquisa científica coordenada pelo médico Tarek Dbouk, da Universidade de Wayne (Estados Unidos), investigou as propriedades antioxidantes do ‘licopeno’ no combate aos radicais livres responsáveis por danos no tecido abdominal.
O licopeno, substância que dá aquela cor vermelha ao tomate, é capaz de combater a endometriose, inibindo as proteínas responsáveis pelas adesões do tecido que reveste o útero. Essas adesões podem causar dores, obstruções, e infertilidade. Produtos derivados do tomate, como molhos e ketchup também contribuem nesse sentido.
De acordo com a doutora Silvana Chedid, especialista brasileira em Reprodução Humana, “uma das principais complicações da endometriose é a inflamação do tecido, que leva à formação de adesão, causa dor, ou ainda resulta em hemorragias”.
A médica, que participou recentemente de um congresso da American Society for Reproductive Medicine, em San Francisco (Estados Unidos), diz que a endometriose é um dos grandes vilões da fertilidade feminina. “Há dados concretos mostrando como a endometriose pode voltar quando, durante a cirurgia, as lesões não são retiradas completamente. É imprescindível que pacientes com endometriose profunda sejam operadas por especialistas, a fim de aumentar as chances de engravidar num futuro próximo”.
Endometriose x Gravidez
Dados da Associação Paulista de Medicina revelam que seis milhões de brasileiras têm endometriose, sendo que nos últimos seis anos houve um aumento de 64,8% de casos detectados, causando impacto direto sobre a gestação.
“A endometriose é um dos motivos que dificultam a gravidez, levando a paciente a um sofrimento bastante acentuado quando não recorre a um especialista em Medicina Reprodutiva. Trata-se de uma doença caracterizada pela presença do tecido que reveste o útero (endométrio) em outras partes do corpo”, diz a doutora Silvana Chedid.
Segundo a especialista, além do exame de toque, o diagnóstico é resultado da história clínica da paciente, dos resultados de ultra-som endovaginal especializado, ressonância magnética e outros exames laboratoriais.
Para quem sofre de endometriose e pretende engravidar, a especialista diz que o tratamento pode ser cirúrgico ou hormonal. “Uma das melhores alternativas, nesse caso, é a mulher optar pela fertilização in vitro (FIV), já que a presença de endometriose não chega a afetar as taxas de gravidez quando esse método em escolhido”.
Fonte: Dra. Silvana Chedid é diretora da Clínica Chedid Grieco de Medicina Reprodutiva (www.chedidgrieco.com.br) e chefe do setor de Reprodução Humana do Hospital Beneficência Portuguesa
O licopeno, substância que dá aquela cor vermelha ao tomate, é capaz de combater a endometriose, inibindo as proteínas responsáveis pelas adesões do tecido que reveste o útero. Essas adesões podem causar dores, obstruções, e infertilidade. Produtos derivados do tomate, como molhos e ketchup também contribuem nesse sentido.
De acordo com a doutora Silvana Chedid, especialista brasileira em Reprodução Humana, “uma das principais complicações da endometriose é a inflamação do tecido, que leva à formação de adesão, causa dor, ou ainda resulta em hemorragias”.
A médica, que participou recentemente de um congresso da American Society for Reproductive Medicine, em San Francisco (Estados Unidos), diz que a endometriose é um dos grandes vilões da fertilidade feminina. “Há dados concretos mostrando como a endometriose pode voltar quando, durante a cirurgia, as lesões não são retiradas completamente. É imprescindível que pacientes com endometriose profunda sejam operadas por especialistas, a fim de aumentar as chances de engravidar num futuro próximo”.
Endometriose x Gravidez
Dados da Associação Paulista de Medicina revelam que seis milhões de brasileiras têm endometriose, sendo que nos últimos seis anos houve um aumento de 64,8% de casos detectados, causando impacto direto sobre a gestação.
“A endometriose é um dos motivos que dificultam a gravidez, levando a paciente a um sofrimento bastante acentuado quando não recorre a um especialista em Medicina Reprodutiva. Trata-se de uma doença caracterizada pela presença do tecido que reveste o útero (endométrio) em outras partes do corpo”, diz a doutora Silvana Chedid.
Segundo a especialista, além do exame de toque, o diagnóstico é resultado da história clínica da paciente, dos resultados de ultra-som endovaginal especializado, ressonância magnética e outros exames laboratoriais.
Para quem sofre de endometriose e pretende engravidar, a especialista diz que o tratamento pode ser cirúrgico ou hormonal. “Uma das melhores alternativas, nesse caso, é a mulher optar pela fertilização in vitro (FIV), já que a presença de endometriose não chega a afetar as taxas de gravidez quando esse método em escolhido”.
Fonte: Dra. Silvana Chedid é diretora da Clínica Chedid Grieco de Medicina Reprodutiva (www.chedidgrieco.com.br) e chefe do setor de Reprodução Humana do Hospital Beneficência Portuguesa