Notícias

Data Center 'in house' é inviável para maioria das empresas

03/12/2008

As empresas brasileiras finalmente estão acordando para a necessidade de amadurecer suas áreas de TI. Não mais se referem ao departamento como “sala dos computadores”, haja vista tenha aumentado a percepção de que a tecnologia da informação envolve todos os colaboradores. Do porteiro ao presidente.
Quando as informações geradas dentro de uma empresa passam a ser vistas como um ponto estratégico de crescimento e produção de conhecimento, aumenta a responsabilidade dos gerentes e diretores de tecnologia. Afinal, quanto mais esse profissional identificar as necessidades da empresa e conhecer os recursos existentes que podem melhorar a eficiência e a agilidade do processo e ainda reduzir custos, mais sua posição será valorizada.
Com o crescimento da TI, os data centers se tornaram uma área ainda mais estratégica dentro das empresas, exigindo mais cuidados e abastecimento constante. Entretanto, isso gerou alguns mal-entendidos. Várias investiram na construção de um data center ‘in house’, supondo que teriam mais facilidades de acesso e estariam alimentando a ‘galinha dos ovos de ouro’.
Construir um novo data center, entretanto, é muito mais complexo do que há 10 ou 20 anos. Primeiramente, porque foge do ‘core business’ da maioria dos negócios. Depois, porque é uma ‘criatura’ que exige muito esforço para ser cultivada em casa. Claro que há muitos profissionais que fizeram suas carreiras em data centers e temem abrir mão de um serviço que certamente paga seus salários. Mas é fato que uma minoria de data centers ‘in house’, mais especificamente apenas os desenvolvidos dentro de grandes empresas, tem condição de ser bem avaliada.
Como contraponto, há aqueles empresários que vêm engrossando a lista dos que optam pela terceirização do data center como forma de viabilizar um crescimento sustentado. Alguns começam o processo devagar, de forma híbrida, terceirizando apenas o back up. Outros mergulham nas oportunidades confiantemente, optando por um facilitador que não apenas venda a ‘lata’ (hardware), mas principalmente uma solução completa de serviços em TI. Nos Estados Unidos, esse crescimento hoje em dia está na casa dos 13%. No Brasil, entretanto, temos a percepção de que ultrapassa a marca dos 25% ao ano.
Uma das principais vantagens da terceirização do data center é a proteção das informações da empresa contra a ação de hackers. Esse tipo de “furto” está cada vez mais corriqueiro e pode causar danos irreparáveis. Além disso, os índices de redução de custos com energia, mão-de-obra especializada, investimentos em equipamentos e infra-estrutura, resultam na melhor relação custo/beneficio. Ou seja, a empresa contará com uma instalação consolidada e dedicada, ideal para as operações de processamento de dados de missão crítica e – muito importante – com um serviço ininterrupto, o que seria inviável em um data center ‘in house’.
* Ezequias Sena é diretor administrativo e comercial da On Line Brasil (www.onlinebrasil.com.br).

Rua Lord Cockrane, 255 conj.2 ‐ Ipiranga ‐ 04213-000 ‐ São Paulo ‐ SP

(55-11) 98547-0170

heloisa.paiva@presspagina.com.br