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Geração Y exige novo comportamento dos CIOs

02/03/2009

*Ezequias Sena

Atingir níveis elevados de produtividade é prioridade para as empresas preocupadas em maximizar resultados. Ferramenta indispensável é o foco nos atributos dos colaboradores. Saber lidar com o pessoal de 20 e poucos anos que integra as equipes de TI das empresas é o “X” da questão. Aliás, o “Y”, já que os que nasceram nas décadas de 80 e 90 pertencem à “geração Y”.

Trata-se de jovens que chamam atenção por sua sofisticação tecnológica. A geração Y cresceu fazendo uso da tecnologia da informação. É bem informada – não em profundidade – e informatizada. A agilidade com que esses jovens processam informações requer um ambiente de trabalho compatível, onde a velocidade de dados seja condizente com sua capacidade de tomada de decisões. Cabe ao CIO – entre nós, mais conhecido como gerente de TI – compreender que eles representam toda uma geração que pensa e age no curto prazo.

O problema ganha novos contornos quando se tenta adotar uma só postura para lidar com várias gerações dentro de uma mesma organização. Normalmente, quem ainda está no comando das empresas são os “baby boomers” – que hoje têm entre 46 e 62 anos. Muitos desses executivos passaram por dificuldades na infância e agora exercem sua autoridade com a tranqüilidade de quem lutou para chegar aonde chegou.

Os baby boomers vêm sendo gradativamente substituídos pelos representantes da “geração X” – nascidos nas décadas de 60 e 70. Esses são mais práticos e sofrem, muitas vezes, de excesso de autoconfiança. Os chefes cinquentões encaram suas equipes de trabalho como funcionários, enquanto os quarentões os chamam de colaboradores. A questão é: que geração atende mais às necessidades de liderança da nova geração?

Independentemente da idade, um CIO tem de saber enxergar e valorizar as qualidades de sua jovem equipe de trabalho. São pessoas que cresceram usando computador, internet, telefone celular, MP3; que têm centenas de canais de TV à disposição – sendo que há momentos em que nenhum atende às suas expectativas; que são multitarefas, sendo capazes de desenvolver projetos, ouvir música e falar ao telefone ao mesmo tempo.

A geração Y tem muito a contribuir com as empresas, necessitando apenas de uma voz de comando assertiva, com metas bem definidas e claro reconhecimento. Eles precisam saber que estão no caminho certo. Uma vez alcançada essa meta, esses jovens estão prontos para dar grandes demonstrações de dinamismo, criatividade e inovação tecnológica.

*Ezequias Sena, diretor administrativo e comercial da Online Brasil (www.onlinebrasil.com.br), empresa com 15 anos de atuação na área de TI.

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