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Aborto espontâneo nem sempre compromete gravidez
24/03/2009
O aborto espontâneo – interrupção da gravidez sem interferência externa antes da 20ª semana – costuma acometer até 20% das mulheres comprovadamente grávidas. Há quem nem chegue a suspeitar de gravidez e muito menos de aborto, sendo que os sinais clínicos podem ser confundidos com a menstruação que ocorre com atraso. Mulheres que já abortaram nessas circunstâncias costumam temer novas ocorrências e a impossibilidade de levarem uma gestação até o fim. Mas não é bem assim.
“Quem já sofreu um aborto espontâneo tem um pouco mais de probabilidade de que o episódio aconteça novamente. E esse risco aumenta com a repetição. O ideal é não esperar pelo terceiro aborto não-provocado para buscar ajuda especializada, principalmente quando a paciente sabe que tem alguma propensão à infertilidade”, diz a doutora Silvana Chedid, diretora da clínica Chedid Grieco Medicina Reprodutiva, em São Paulo.
Segundo a médica, alterações cromossômicas costumam ser a causa de metade dos abortos espontâneos. “Outras causas têm de ser investigadas, como malformação uterina, infecções, doenças autoimunes e complicações do diabetes. Mesmo quando não conhecemos as causas, cerca de 75% das mulheres poderão ficar grávidas no futuro, desde que submetidas a tratamento e acompanhamento médico”.
A adoção de hábitos saudáveis – alimentação rica em frutas e legumes, controle dos níveis de estresse e prática regular de exercícios – é um bom aliado no fortalecimento do organismo. “Principalmente depois dos 35 anos, quando as alterações cromossômicas são mais frequentes e a mulher está mais vulnerável a doenças como o diabetes e a obesidade, é importante levar uma vida o mais saudável possível. Moderar o consumo de álcool e abolir o fumo e o excesso de cafeína pode fazer muita diferença quando se quer engravidar”, diz a especialista em reprodução humana.
Fonte: Dra. Silvana Chedid, médica ginecologista, diretora da clínica Chedid Grieco Medicina Reprodutiva, chefe do depto. de Reprodução Humana do Hospital Beneficência Portuguesa (SP). www.chedidgrieco.com.br
“Quem já sofreu um aborto espontâneo tem um pouco mais de probabilidade de que o episódio aconteça novamente. E esse risco aumenta com a repetição. O ideal é não esperar pelo terceiro aborto não-provocado para buscar ajuda especializada, principalmente quando a paciente sabe que tem alguma propensão à infertilidade”, diz a doutora Silvana Chedid, diretora da clínica Chedid Grieco Medicina Reprodutiva, em São Paulo.
Segundo a médica, alterações cromossômicas costumam ser a causa de metade dos abortos espontâneos. “Outras causas têm de ser investigadas, como malformação uterina, infecções, doenças autoimunes e complicações do diabetes. Mesmo quando não conhecemos as causas, cerca de 75% das mulheres poderão ficar grávidas no futuro, desde que submetidas a tratamento e acompanhamento médico”.
A adoção de hábitos saudáveis – alimentação rica em frutas e legumes, controle dos níveis de estresse e prática regular de exercícios – é um bom aliado no fortalecimento do organismo. “Principalmente depois dos 35 anos, quando as alterações cromossômicas são mais frequentes e a mulher está mais vulnerável a doenças como o diabetes e a obesidade, é importante levar uma vida o mais saudável possível. Moderar o consumo de álcool e abolir o fumo e o excesso de cafeína pode fazer muita diferença quando se quer engravidar”, diz a especialista em reprodução humana.
Fonte: Dra. Silvana Chedid, médica ginecologista, diretora da clínica Chedid Grieco Medicina Reprodutiva, chefe do depto. de Reprodução Humana do Hospital Beneficência Portuguesa (SP). www.chedidgrieco.com.br