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Boca do povo precisa de um João Buracão, diz especialista
09/06/2009
João Buracão vem sendo consagrado como um dos personagens mais populares da mídia nacional. O boneco, que faz sucesso chamando atenção para a quantidade de buracos nas ruas, já chegou ao consultório dos dentistas. “Deveríamos contratá-lo para mostrar a necessidade de se tapar os tantos buracos na boca da população. A cárie é sem dúvida um importante problema de saúde”, diz o doutor Marcelo Rezende, diretor da Smiling Dental Care, de Manaus.
Se a saúde bucal do brasileiro não é encarada como prioridade em condições normais, a situação só deve piorar em meio à crise econômica. Estudo realizado em 2008 pelo Ministério da Saúde aponta que 58% da população não escova os dentes adequadamente. Grande parte dessas pessoas corre o risco de encorpar o grupo daqueles que já não têm mais nenhum dente natural na boca, que chegam a 30 milhões.
“As cáries profundas podem desencadear uma dor de dente tão forte e latejante que o paciente se sente impossibilitado de trabalhar ou estudar. Nesses casos, geralmente é necessário tratar o canal”, diz o especialista.
Rezende diz que a melhor forma de prevenir aqueles ‘buracões’ (grandes cáries) é escovar os dentes pelo menos duas vezes ao dia e enxaguar a boca quantas vezes for possível. Outra atitude importante é evitar doces, já que o açúcar aumenta os riscos de ter cáries. “Muita gente se alimenta de forma incorreta. Alguns passam tantas horas sem nada no estômago que acabam desenvolvendo mau hálito, inclusive. Esse ciclo vicioso prejudica muito a saúde, favorecendo não só o aumento das cáries, mas inflamações da gengiva e em outros órgãos também. Por isso, a mudança de hábitos é fundamental”.
Os descuidos com a saúde bucal não estão restritos somente ao Brasil. Pesquisa divulgada no Reino Unido recentemente aponta que perto da metade da população está deixando de lado os cuidados com os dentes por causa do custo. Muitos dizem preferir conviver com a dor ou extrair o dente por conta própria a ter de pagar por um serviço especializado, já que os dentistas britânicos duplicaram os valores dos tratamentos depois da crise.
Fonte: Dr. Marcelo Rezende é cirurgião-dentista, especialista em implantes dentários, diretor da Smiling Dental Care (Manaus, AM), e membro da Sociedade Brasileira de Odontologia Estética.
Se a saúde bucal do brasileiro não é encarada como prioridade em condições normais, a situação só deve piorar em meio à crise econômica. Estudo realizado em 2008 pelo Ministério da Saúde aponta que 58% da população não escova os dentes adequadamente. Grande parte dessas pessoas corre o risco de encorpar o grupo daqueles que já não têm mais nenhum dente natural na boca, que chegam a 30 milhões.
“As cáries profundas podem desencadear uma dor de dente tão forte e latejante que o paciente se sente impossibilitado de trabalhar ou estudar. Nesses casos, geralmente é necessário tratar o canal”, diz o especialista.
Rezende diz que a melhor forma de prevenir aqueles ‘buracões’ (grandes cáries) é escovar os dentes pelo menos duas vezes ao dia e enxaguar a boca quantas vezes for possível. Outra atitude importante é evitar doces, já que o açúcar aumenta os riscos de ter cáries. “Muita gente se alimenta de forma incorreta. Alguns passam tantas horas sem nada no estômago que acabam desenvolvendo mau hálito, inclusive. Esse ciclo vicioso prejudica muito a saúde, favorecendo não só o aumento das cáries, mas inflamações da gengiva e em outros órgãos também. Por isso, a mudança de hábitos é fundamental”.
Os descuidos com a saúde bucal não estão restritos somente ao Brasil. Pesquisa divulgada no Reino Unido recentemente aponta que perto da metade da população está deixando de lado os cuidados com os dentes por causa do custo. Muitos dizem preferir conviver com a dor ou extrair o dente por conta própria a ter de pagar por um serviço especializado, já que os dentistas britânicos duplicaram os valores dos tratamentos depois da crise.
Fonte: Dr. Marcelo Rezende é cirurgião-dentista, especialista em implantes dentários, diretor da Smiling Dental Care (Manaus, AM), e membro da Sociedade Brasileira de Odontologia Estética.