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SAÚDE: Exames clínicos - Sete perguntas que você sempre quis fazer, mas nunca fez
14/05/2010
Os grandes centros de diagnóstico costumam receber em média 500 pacientes de todas as faixas etárias por dia e seus acompanhantes. Em meio à expectativa da realização do exame e, principalmente, do diagnóstico, muita gente deixa de fazer perguntas simples, mas que contêm informações importantes para o resultado final.
Paulo Campana, médico do Centro de Diagnósticos Brasil (CDB) – grupo paulista com cinco unidades e prestes a inaugurar novos postos em Santo Amaro e no Morumbi – revela os questionamentos mais comuns que as pessoas têm vontade de perguntar, mas por inibição muitas vezes não o fazem.
1. Posso ir sozinho à clínica para realizar todos os exames?
Paulo Campana – “Não. Há exames em que é necessária a presença de um acompanhante maior de 18 anos, como endoscopia, mamotomia, biópsia, agulhamento e artrorressonância. A colonoscopia, por conta da sedação, também não deve ser realizada em pacientes desacompanhados”.
2. Quebrar o jejum interfere no exame de sangue?
Paulo Campana – “Sim. Com exceção do hemograma simples, a maioria dos exames de sangue exige jejum. Para a dosagem de triglicérides e colesterol, por exemplo, são necessárias 12 horas de jejum. Já para a dosagem de glicose, entre oito e 12 horas. Água em pequena quantidade é permitido. Mas vale prestar atenção às recomendações transmitidas no momento do agendamento do exame”.
3. Posso fazer exame de sangue gripado e com febre?
Paulo Campana – “Sim, mas é importante relatar ao atendente na hora de preencher seus dados. É muito importante, inclusive, informar se está tomando medicamentos para atenuar os sintomas e de quantas em quantas horas. Caso o exame não seja emergencial, e o paciente possa adiar por uma semana, tanto melhor”.
4. Estar menstruada pode interferir nos exames?
Paulo Campana – “Depende dos exames. Alguns deles sofrem interferência direta quando realizados nesse período, como o exame de urina, a colpocitologia oncótica, a colposcopia e a cultura de secreção vaginal. Nesses casos, não sendo emergencial, pode-se adiar o exame por alguns dias a fim de obter o melhor diagnóstico possível”.
5. Corro algum risco ao fazer exames de contraste?
Paulo Campana – “Alguns exames exigem um meio de contraste para melhorar a visualização e contribuir com a investigação de muitas doenças. O contraste usado na ressonância magnética é o gadolíneo; já o usado na tomografia é o iodo. Em alguns casos, geralmente raros, o paciente pode apresentar reação alérgica à substância empregada, principalmente o iodo. Por isso é importante se comunicar com a equipe responsável pela realização do exame em caso de o paciente sentir enjoo ou coceira. Normalmente, em 24 horas a substância é eliminada por completo da corrente sanguínea”.
6. Durante a gestação, tenho de beber tanta água antes de fazer ultrassom?
Paulo Campana – “Geralmente, até a 12ª semana de gestação é necessário ingerir entre cinco e seis copos d’água antes de se submeter ao exame de ultrassonografia. Depois disso já não é tão necessário. Com relação ao ultrassom transvaginal, algumas clínicas dispensam a ingestão de água. Entretanto, o CDB recomenda a ingestão de pelo menos quatro copos d’água, já que isso contribuirá muito para a visualização da região pélvica como um todo”.
7. É importante contar à atendente todos os remédios de que faço uso contínuo?
Paulo Campana – “Dependendo do exame a ser realizado pode ser fundamental. São muitos os medicamentos que interferem nos exames de laboratório, principalmente o de sangue. A critério médico, o paciente poderá suspender a medicação alguns dias antes da coleta. É o caso dos anti-inflamatórios, antibióticos e remédios que contêm ácido acetilsalicílico na formulação, entre outros”.
Fonte: Dr. Paulo Campana, médico do Centro de Diagnósticos Brasil (CDB) www.cdb.com.br
Paulo Campana, médico do Centro de Diagnósticos Brasil (CDB) – grupo paulista com cinco unidades e prestes a inaugurar novos postos em Santo Amaro e no Morumbi – revela os questionamentos mais comuns que as pessoas têm vontade de perguntar, mas por inibição muitas vezes não o fazem.
1. Posso ir sozinho à clínica para realizar todos os exames?
Paulo Campana – “Não. Há exames em que é necessária a presença de um acompanhante maior de 18 anos, como endoscopia, mamotomia, biópsia, agulhamento e artrorressonância. A colonoscopia, por conta da sedação, também não deve ser realizada em pacientes desacompanhados”.
2. Quebrar o jejum interfere no exame de sangue?
Paulo Campana – “Sim. Com exceção do hemograma simples, a maioria dos exames de sangue exige jejum. Para a dosagem de triglicérides e colesterol, por exemplo, são necessárias 12 horas de jejum. Já para a dosagem de glicose, entre oito e 12 horas. Água em pequena quantidade é permitido. Mas vale prestar atenção às recomendações transmitidas no momento do agendamento do exame”.
3. Posso fazer exame de sangue gripado e com febre?
Paulo Campana – “Sim, mas é importante relatar ao atendente na hora de preencher seus dados. É muito importante, inclusive, informar se está tomando medicamentos para atenuar os sintomas e de quantas em quantas horas. Caso o exame não seja emergencial, e o paciente possa adiar por uma semana, tanto melhor”.
4. Estar menstruada pode interferir nos exames?
Paulo Campana – “Depende dos exames. Alguns deles sofrem interferência direta quando realizados nesse período, como o exame de urina, a colpocitologia oncótica, a colposcopia e a cultura de secreção vaginal. Nesses casos, não sendo emergencial, pode-se adiar o exame por alguns dias a fim de obter o melhor diagnóstico possível”.
5. Corro algum risco ao fazer exames de contraste?
Paulo Campana – “Alguns exames exigem um meio de contraste para melhorar a visualização e contribuir com a investigação de muitas doenças. O contraste usado na ressonância magnética é o gadolíneo; já o usado na tomografia é o iodo. Em alguns casos, geralmente raros, o paciente pode apresentar reação alérgica à substância empregada, principalmente o iodo. Por isso é importante se comunicar com a equipe responsável pela realização do exame em caso de o paciente sentir enjoo ou coceira. Normalmente, em 24 horas a substância é eliminada por completo da corrente sanguínea”.
6. Durante a gestação, tenho de beber tanta água antes de fazer ultrassom?
Paulo Campana – “Geralmente, até a 12ª semana de gestação é necessário ingerir entre cinco e seis copos d’água antes de se submeter ao exame de ultrassonografia. Depois disso já não é tão necessário. Com relação ao ultrassom transvaginal, algumas clínicas dispensam a ingestão de água. Entretanto, o CDB recomenda a ingestão de pelo menos quatro copos d’água, já que isso contribuirá muito para a visualização da região pélvica como um todo”.
7. É importante contar à atendente todos os remédios de que faço uso contínuo?
Paulo Campana – “Dependendo do exame a ser realizado pode ser fundamental. São muitos os medicamentos que interferem nos exames de laboratório, principalmente o de sangue. A critério médico, o paciente poderá suspender a medicação alguns dias antes da coleta. É o caso dos anti-inflamatórios, antibióticos e remédios que contêm ácido acetilsalicílico na formulação, entre outros”.
Fonte: Dr. Paulo Campana, médico do Centro de Diagnósticos Brasil (CDB) www.cdb.com.br