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CIDADES: Atendimento a motociclistas acidentados deve contar com diagnóstico por imagem

10/09/2010

Estatísticas estimam que dois motociclistas morrem por dia na cidade de São Paulo, o que vem preocupando cada vez mais as equipes que socorrem os feridos. Além do atendimento que a vítima recebe no local do acidente e do exame clínico realizado no pronto-socorro, é importante que o acidentado passe por uma bateria de exames radiológicos para pesquisar lesões no corpo.

“Vale ressaltar que o atendimento realizado imediatamente depois do acidente, com a imobilização adequada para o transporte hospitalar, pode ser determinante em muitos casos”, diz o doutor Edson Sato, do Centro de Diagnósticos Brasil (CDB).

De acordo com o médico radiologista, já no ambiente clínico, depois de estabilizada, é importante que a vítima seja submetida a exames conhecidos como poli-X. “Trata-se de uma bateria de radiografias que visam que nenhuma fratura passe despercebida e leve o acidentado a óbito por hemorragias secundárias ou acarretem em perda de movimentos por lesão medular – no caso de fraturas da coluna”.

O poli-X reúne radiografias do crânio e da coluna vertebral, do tórax e da bacia, como também de algum outro membro em que recaiam suspeitas de fraturas. “Sempre que alguma dessas radiografias evidenciar fratura, a pesquisa deverá continuar através de uma tomografia computadorizada. Caso haja suspeita de hemorragia interna, deverá ser realizado um estudo ultrassonográfico para pesquisa de hemorragia na membrana que reveste o coração (pericárdio), bem como na região do abdome e pélvis. Estudos tomográficos também poderão ser necessários para uma avaliação mais detalhada ou ainda nos casos de trauma crânio-encefálico”, diz Sato.


Motoboys são principais vítimas

De acordo com o Sindicato dos Motoboys de São Paulo, 200 mil motociclistas regulamentados circulam por ruas e avenidas da capital. Por mais que a legislação esteja empenhada em aumentar as exigências de segurança da categoria, acidentes envolvendo motociclistas representam 36,3% de todos os acidentes de trânsito com vítimas na capital.

Fonte: Dr. Edson Sato, médico radiologista do Centro de Diagnósticos Brasil (CDB) – www.cdb.com.br

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