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ENERGIA: Eficiência energética chega ao ambiente de TI
25/11/2010
AUTOR: Ezequias Sena
Falar em eficiência energética implica em considerar menor consumo de energia e, geralmente, novas tecnologias. Num país em franco desenvolvimento, como o Brasil, a demanda por energia tem crescido de modo impressionante. Mas o problema é mundial. Entre 1990 e 2006, o consumo global de energia aumentou 26%. Analisando o setor de serviços isoladamente, esse percentual subiu 39% – levando muitos países a envidar esforços no sentido de reduzir o consumo de energia elétrica.
Tanto nos Estados Unidos quanto em outras grandes economias, empresas de tecnologia tentam implantar soluções que reduzam o consumo de energia elétrica. No Brasil, entretanto, o assunto ainda é tratado de forma tímida. Apenas grandes corporações têm a eficiência energética na pauta de discussões.
Naturalmente, a maioria das empresas está mais empenhada em incluir um projeto de elétrica redundante para suportar sua nova estrutura de TI. Mas é evidente que em pouco tempo a necessidade de redução dos custos envolvidos no consumo de energia, bem como os problemas que envolvem mudanças climáticas e um risco maior de apagões, farão com que se pense efetivamente em soluções práticas para controlar o uso – e principalmente o desperdício – dos recursos naturais.
Medidas como a categorização dos equipamentos de TI e programas de padronização em relação ao desempenho energético dos produtos estão sendo formuladas de modo bastante criterioso. Em pouco tempo, a opinião pública será convidada a participar de forma mais ativa no processo de decisão sobre qual equipamento se enquadra nas necessidades globais e quais devem ser descartados. Se antes ninguém se informava sobre o consumo energético de determinado produto antes de efetuar uma compra, hoje o cenário é outro e o nível de consciência em relação aos esforços necessários para economizar os recursos naturais do planeta é cada vez maior.
Em relação à infraestrutura de TI, agir de forma alinhada com as preocupações globais não significa apenas consolidar servidores físicos e investir na virtualização das máquinas para aumentar a performance e melhorar a administração do ambiente profissional. É preciso pensar mais adiante, em sistemas que reduzam o consumo desenfreado dos nossos recursos naturais.
Através da adequação de servidores, tecnologias de virtualização e novos equipamentos para garantir o funcionamento e o resfriamento das máquinas, hoje já é possível reduzir 20% dos custos com energia. Na prática, é como se diminuíssemos um em cada cinco racks de um Data Center. Em muitos casos, entretanto, pequenas mudanças também podem resultar em grandes ganhos. É o caso de desobstruir todas as saídas de refrigeração e aproximar dos racks. Outra mudança importante é vedar o ambiente, a fim de concentrar ainda mais o ar frio do ambiente.
Outra medida eficaz é optar pela terceirização do Data Center. De modo geral, os ganhos relacionados à redução de energia, espaço e recursos humanos têm feito com que muitas empresas considerem mais essa estratégia que se enquadra na responsabilidade socioambiental. Delegar a tarefa a uma empresa eficiente nesse nicho de mercado parece ser, do ponto de vista do meio ambiente e dos negócios, uma decisão mais estruturada e alinhada com as grandes questões globais da atualidade.
*Ezequias Sena é presidente da Online Brasil (www.onlinebrasil.com.br).
MAIS SOBRE A ONLINE BRASIL
A Online Brasil é uma empresa de estratégias em tecnologias e negócios que há 18 anos atua no mercado de TI. No primeiro semestre deste ano, a empresa registrou crescimento de 70% em vendas e contratos. Com a inauguração do Data Center Inteligente, a perspectiva real é dobrar de tamanho até o final do ano.
De acordo com o presidente Ezequias Sena, as receitas da empresa têm acompanhado a onda de crescimento da economia nacional. “Devemos ultrapassar a casa dos R$10 milhões de faturamento este ano, muito em função da fidelização de clientes e de vendas cruzadas. Além da oferta de novos serviços – como cloud computing e SaaS – o novo data center irá nos proporcionar boa margem de expansão nos negócios”.
Falar em eficiência energética implica em considerar menor consumo de energia e, geralmente, novas tecnologias. Num país em franco desenvolvimento, como o Brasil, a demanda por energia tem crescido de modo impressionante. Mas o problema é mundial. Entre 1990 e 2006, o consumo global de energia aumentou 26%. Analisando o setor de serviços isoladamente, esse percentual subiu 39% – levando muitos países a envidar esforços no sentido de reduzir o consumo de energia elétrica.
Tanto nos Estados Unidos quanto em outras grandes economias, empresas de tecnologia tentam implantar soluções que reduzam o consumo de energia elétrica. No Brasil, entretanto, o assunto ainda é tratado de forma tímida. Apenas grandes corporações têm a eficiência energética na pauta de discussões.
Naturalmente, a maioria das empresas está mais empenhada em incluir um projeto de elétrica redundante para suportar sua nova estrutura de TI. Mas é evidente que em pouco tempo a necessidade de redução dos custos envolvidos no consumo de energia, bem como os problemas que envolvem mudanças climáticas e um risco maior de apagões, farão com que se pense efetivamente em soluções práticas para controlar o uso – e principalmente o desperdício – dos recursos naturais.
Medidas como a categorização dos equipamentos de TI e programas de padronização em relação ao desempenho energético dos produtos estão sendo formuladas de modo bastante criterioso. Em pouco tempo, a opinião pública será convidada a participar de forma mais ativa no processo de decisão sobre qual equipamento se enquadra nas necessidades globais e quais devem ser descartados. Se antes ninguém se informava sobre o consumo energético de determinado produto antes de efetuar uma compra, hoje o cenário é outro e o nível de consciência em relação aos esforços necessários para economizar os recursos naturais do planeta é cada vez maior.
Em relação à infraestrutura de TI, agir de forma alinhada com as preocupações globais não significa apenas consolidar servidores físicos e investir na virtualização das máquinas para aumentar a performance e melhorar a administração do ambiente profissional. É preciso pensar mais adiante, em sistemas que reduzam o consumo desenfreado dos nossos recursos naturais.
Através da adequação de servidores, tecnologias de virtualização e novos equipamentos para garantir o funcionamento e o resfriamento das máquinas, hoje já é possível reduzir 20% dos custos com energia. Na prática, é como se diminuíssemos um em cada cinco racks de um Data Center. Em muitos casos, entretanto, pequenas mudanças também podem resultar em grandes ganhos. É o caso de desobstruir todas as saídas de refrigeração e aproximar dos racks. Outra mudança importante é vedar o ambiente, a fim de concentrar ainda mais o ar frio do ambiente.
Outra medida eficaz é optar pela terceirização do Data Center. De modo geral, os ganhos relacionados à redução de energia, espaço e recursos humanos têm feito com que muitas empresas considerem mais essa estratégia que se enquadra na responsabilidade socioambiental. Delegar a tarefa a uma empresa eficiente nesse nicho de mercado parece ser, do ponto de vista do meio ambiente e dos negócios, uma decisão mais estruturada e alinhada com as grandes questões globais da atualidade.
*Ezequias Sena é presidente da Online Brasil (www.onlinebrasil.com.br).
MAIS SOBRE A ONLINE BRASIL
A Online Brasil é uma empresa de estratégias em tecnologias e negócios que há 18 anos atua no mercado de TI. No primeiro semestre deste ano, a empresa registrou crescimento de 70% em vendas e contratos. Com a inauguração do Data Center Inteligente, a perspectiva real é dobrar de tamanho até o final do ano.
De acordo com o presidente Ezequias Sena, as receitas da empresa têm acompanhado a onda de crescimento da economia nacional. “Devemos ultrapassar a casa dos R$10 milhões de faturamento este ano, muito em função da fidelização de clientes e de vendas cruzadas. Além da oferta de novos serviços – como cloud computing e SaaS – o novo data center irá nos proporcionar boa margem de expansão nos negócios”.