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TECNOLOGIA: Aumenta participação feminina na indústria de TI
02/03/2011
A participação feminina na indústria de TI ainda é bastante reduzida quando comparada à força de trabalho masculina. Não se trata de um fenômeno local, mas mundial. Isso tem levado determinados fabricantes, interessados em equalizar o segmento, a criar cursos e propor incentivos para aumentar o percentual de mulheres no setor de tecnologia da informação e comunicação. Com tanto esforço, os homens ainda ocupam quase 80% dos cargos.
Há quem identifique fortes indícios do traço machista na indústria de TI. Mas não será um exagero, haja vista que a mulher circula livremente por todos os setores da economia há alguns anos? A propósito, o Brasil tem hoje sua primeira presidente mulher – o que de certa forma é um incentivo ao aumento da presença feminina não só na política, mas em todos os cargos que antigamente eram exclusividade dos homens.
Muito provavelmente, a forte presença masculina atuando com infraestrutura de TI está mais relacionada a uma questão cultural do que comportamental. Se antes a mulher não se entusiasmava por muitas carreiras na área de exatas, hoje esse cenário está sendo revertido. Basta checar a lista de presença nas faculdades de ciências exatas, por exemplo. Hoje as jovens sentem-se tão à vontade em meio a seus colegas de turma nessas disciplinas, que parece ser uma tendência natural a mulher ocupar, pouco a pouco, uma fatia maior do mercado de tecnologia também.
Há características femininas que podem ser muito bem aproveitadas no universo da tecnologia da informação. Primeiramente, a mulher desempenha um novo tipo de liderança, muito mais participativa. Além disso – e muito importante – sua intuição normalmente mais aguçada é ideal para detectar necessidades dos clientes nem sempre latentes, além de problemas e soluções.
Nos últimos anos, em várias partes do mundo, tem havido um movimento sério para inspirar mais mulheres a optar por uma carreira em TI e aumentar a competitividade e a capacidade de inovação. Elas mesmas, as mulheres que já fazem parte da indústria de TI de alguma maneira, têm criado fóruns e grupos de discussão na web com o objetivo de entusiasmar o público feminino e desmistificar a ideia de que trabalhar com tecnologia e internet é coisa de homem.
Quando se trabalha num projeto de infraestrutura de TI, independentemente da área de atuação do cliente, temos algumas certezas absolutas: primeiro, que o sucesso dependerá diretamente de um trabalho de equipe bem equalizado; depois, que fará muita diferença não só na redução da planilha de custos da empresa, como no aumento de desempenho e outros ganhos indiretos. E ninguém melhor para organizar e harmonizar um trabalho de equipe capaz de fazer a diferença do que uma ou várias mulheres.
*Adriano Filadoro é sócio e diretor de tecnologia da Online Brasil (www.onlinebrasil.com.br), empresa que atua há 18 anos na indústria de TI.
Há quem identifique fortes indícios do traço machista na indústria de TI. Mas não será um exagero, haja vista que a mulher circula livremente por todos os setores da economia há alguns anos? A propósito, o Brasil tem hoje sua primeira presidente mulher – o que de certa forma é um incentivo ao aumento da presença feminina não só na política, mas em todos os cargos que antigamente eram exclusividade dos homens.
Muito provavelmente, a forte presença masculina atuando com infraestrutura de TI está mais relacionada a uma questão cultural do que comportamental. Se antes a mulher não se entusiasmava por muitas carreiras na área de exatas, hoje esse cenário está sendo revertido. Basta checar a lista de presença nas faculdades de ciências exatas, por exemplo. Hoje as jovens sentem-se tão à vontade em meio a seus colegas de turma nessas disciplinas, que parece ser uma tendência natural a mulher ocupar, pouco a pouco, uma fatia maior do mercado de tecnologia também.
Há características femininas que podem ser muito bem aproveitadas no universo da tecnologia da informação. Primeiramente, a mulher desempenha um novo tipo de liderança, muito mais participativa. Além disso – e muito importante – sua intuição normalmente mais aguçada é ideal para detectar necessidades dos clientes nem sempre latentes, além de problemas e soluções.
Nos últimos anos, em várias partes do mundo, tem havido um movimento sério para inspirar mais mulheres a optar por uma carreira em TI e aumentar a competitividade e a capacidade de inovação. Elas mesmas, as mulheres que já fazem parte da indústria de TI de alguma maneira, têm criado fóruns e grupos de discussão na web com o objetivo de entusiasmar o público feminino e desmistificar a ideia de que trabalhar com tecnologia e internet é coisa de homem.
Quando se trabalha num projeto de infraestrutura de TI, independentemente da área de atuação do cliente, temos algumas certezas absolutas: primeiro, que o sucesso dependerá diretamente de um trabalho de equipe bem equalizado; depois, que fará muita diferença não só na redução da planilha de custos da empresa, como no aumento de desempenho e outros ganhos indiretos. E ninguém melhor para organizar e harmonizar um trabalho de equipe capaz de fazer a diferença do que uma ou várias mulheres.
*Adriano Filadoro é sócio e diretor de tecnologia da Online Brasil (www.onlinebrasil.com.br), empresa que atua há 18 anos na indústria de TI.